TENDO O MAR COMO HORIZONTE OS FARÓIS COMO OBJECTIVO
Uma viagem pela costa das Astúrias e da Galiza
2700,233 Km de Cascais a Ourense, de Ourense a Luanco (Asturias), de Luanco a Gijon, de Gijon a A Coruña, (Galiza) de A Coruña a Fisterra, de Fisterra á Illa de Arousa de Arousa a Cangas, de Cangas a A Guarda (Pontevedra), de A Guarda a Caminha de Caminha a Esposende de Esposende a S. Domingos de Rana, (Cascais), foram 9 dias de 17 a 25 de Fevereiro de 2018.
A partir de Gijon fizemos a rota dos faros, (faróis), até A Guarda, incluindo os faróis da costa da morte que começa no Faro de Punta Nariga e termina no Faro de Fisterra, visitamos, 27 faróis e 9 portos de pesca.
Visitamos o excelente Museu Marítimo das Astúrias, em Luanco, o Aquário em Gijon, a Torre de Hercules na A Coruña e vários pontos de interesse turístico e cultural, principalmente relacionados com o mar. Já em Portugal visitámos o Navio Hospital Gil Eannes e o Farol de Montedor entre Caminha e Viana do Castelo bem como o Forte S João Baptista onde se insere o Farol de Esposende.
Maravilhamo-nos com as muitas e belas paisagens verdes que acabam no mar, com a fauna e a flora, com as maravilhosas flores de muitas e belas cores que povoam as arribas, e até com vacas, cavalos, cabras e ovelhas que pastam livremente sem cercas de arame, sem pastores sem guardas, maravilhamo-nos principalmente com o silencio do ruido do mar.
Um mergulho na Illa de Arousa com águas frias mas transparentes como vidro, uma floresta de algas, pouca pedra muita areia branquinha, poucos e pequenos peixes, muitos bivalves e búzios de várias espécies e outros habitantes daquele mundo subaquático que me pareceu não estar muito conspurcado pelo bicho homem.
Não descoramos a gastronomia, garantidamente o nosso segundo objectivo, das excelentes tapas de Ourense acompanhadas por bom vinho tinto, aos cachopos de Gijon regados a sidra, á Fabada Asturiana, o Pulpo á Feira, o Virrey al horno, as Lubinas, as Douradas e o Rape a la plancha, as Zamburinhas, Navallas, Mexillón, Almejas a la marinera, as gambas e os vinhos brancos e tintos.
Já em Portugal, em Vila Nova de Cerveira degustámos a bela Lampreia do rio Minho á bordalesa regada a espumante tinto de vinho verde.
Um aventura que correu bem, mesmo quando as estradas de acesso aos faros eram ladeadas por precipícios e a chuva resolveu molhar a estrada, ou o vento soprava forte, ou mesmo quando perdidos no alto da serra com nevoeiro e de noite, procurando um pequeno porto que ficava mesmo lá em baixo, ou quando o faro que procuramos teima em não aparecer e nem mesmo com Bluetooth, GPS e sei lá mais o quê, conseguimos lá chegar, vida de marinheiros em terra não é fácil.
Temos o mar como horizonte voltaremos qualquer dia mais para norte ou mais para sul, até porque:
“E uma vontade de rir nasce do fundo do ser.
E uma vontade de ir, correr o mundo e partir,
a vida é sempre a perder...” (Xutos & Pontapés)
António e Ana de Lemos
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