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Sexta-feira, 2 de Setembro de 2011
“A FESTA DO AVANTE”, MIGUEL ESTEVES CARDOSO.

Miguel Esteves Cardoso, in "SÁBADO", 13 de Setembro de 2007

"Dizem-se muitas mentiras acerca da Festa do Avante! Estas são as mais populares: que é irrelevante; que é um anacronismo; que é decadente; que é um grande negócio disfarçado de festa; que já perdeu o conteúdo político; que hoje é só comes e bebes.

Já é a Segunda vez que lá vou e posso garantir que não é nada dessas coisas e que não só é escusado como perigoso fingir que é. Porque a verdade verdadinha é que a Festa do Avante faz um bocadinho de medo.

O que se segue não é tanto uma crónica sobre essa festa como a reportagem de um preconceito acerca dela - um preconceito gigantesco que envolve a grande maioria dos portugueses. Ou pelo menos a mim.

Porque é que a Festa do Avante faz medo?

É muita gente; muita alegria; muita convicção; muito propósito comum. Pode não ser de bom-tom dizê-lo, mas o choque inicial é sempre o mesmo: chiça!, Afinal os comunistas são mais que as mães. E bem-dispostos. Porquê tão bem dispostos? O que é que eles sabem que eu ainda não sei?

É sempre desconfortável estar rodeado por pessoas com ideias contrárias às nossas. Mas quando a multidão é gigante e a ideia é contrária é só uma só – então, muito francamente, é aterrador.

Até por uma questão de respeito, o Partido Comunista Português merece que se tenha medo dele. Tratá-lo como uma relíquia engraçada do século XX é uma desconsideração e um perigo. Mal por mal, mais vale acreditar que comem criancinhas ao pequeno-almoço.

BEM SEI QUE A condescendência é uma arma e que fica bem elogiar os comunistas como fiéis aos princípios e tocantemente inamovíveis, coitadinhos.

É esta a maneira mais fácil de fingir que não existem e de esperar, com toda a estupidez, que, se os ignoramos, acabarão por se ir embora.

As festas do Avante, por muito que custe aos anticomunistas reconhecê-lo, são magníficas.

É espantoso ver o que se alcança com um bocadinho de colaboração. Não só no sentido verdadeiro, de trabalhar com os outros, como no nobre, que é trabalhar de graça.

A condescendência leva-nos a alvitrar que “assim também eu” e que as festas dos outros partidos também seriam boas caso estivessem um ano inteiro a prepará-las. Está bem, está: nem assim iam lá. Porque não basta trabalhar: também é preciso querer mudar o mundo. E querer só por si, não chega. É preciso ter a certeza que se vai mudá-lo.

Em vez de usar, para explicar tudo, o velho chavão da “ capacidade de organização” do velho PCP, temos é que perguntar porque é que se dão ao trabalho de se organizarem.

Porque os comunistas não se limitam a acreditar que a história lhes dará razão: acreditam que são a razão da própria história. É por isso que não podem parar; que aguentam todas as derrotas e todos os revezes; que são dotados de uma avassaladora e paradoxalmente energética paciência; porque acreditam que são a última barreira entre a civilização e a selvajaria. E talvez sejam. Basta completar a frase "Se não fossem os comunistas, hoje não haveria..." e compreende-se que, para eles, são muitas as conquistas meramente "burguesas " que lhe devemos, como o direito à greve e à liberdade de expressão.

É por isso que não se sentem “derrotados”. O desaparecimento da URSS, por exemplo, pode ter sido chato mas, na amplitude do panorama marxista-leninista, foi apenas um contratempo. Mas não é só por isso que a Festa do Avante faz medo. Também porque é convincente. Os comunas não só sabem divertir-se como são mestres, como nunca vi, do à-vontade. Todos fazem o que lhes apetece, sem complexos nem receios de qualquer espécie. Até o show off é mínimo e saudável.

Toda a gente se trata da mesma maneira, sem falsas distâncias nem proximidades. Ninguém procura controlar, convencer ou impressionar ninguém. As palavras são ditas conforme saem e as discussões são espontâneas e animadas. É muito refrescante esta honestidade. É bom (mas raro) uma pessoa sentir-se à vontade em público. Na Festa do Avante é automático.

Dava-nos jeito que se vestissem todos da mesma maneira e dissessem e fizessem as mesmas coisas - paciência. Dava-nos jeito que estivessem eufóricos; tragicamente iluminados pela inevitabilidade do comunismo - mas não estão. Estão é fartos do capitalismo - e um bocadinho zangados.

Não há psicologias de multidões para ninguém: são mais que muitos, mas cada um está na sua. Isto é muito importante. Ninguém ali está a ser levado ou foi trazido ou está só por estar. Nada é forçado. Não há chamarizes nem compulsões. Vale tudo até o aborrecimento. Ou seja: é o contrário do que se pensa quando se pensa num comício ou numa festa obrigatória. Muito menos comunista.

Sabe bem passear no meio de tanta rebeldia. Sabe bem ficar confuso. Todos os portugueses haviam de ir de cinco em cinco anos a uma Festa do Avante, só para enxotar estereótipos e baralhar ideias. Convinha-nos pensar que as comunas eram um rebanho mas a parecença é mais com um jardim zoológico inteiro. Ali uma zebra; em frente um leão e um flamingo; aqui ao lado uma manada de guardas a dormir na relva.

QUANDO SE CHEGA à Festa o que mais impressiona é a falta de paranóia. Ninguém está ansioso, a começar pelos seguranças que nos deixam passar só com um sorriso, sem nos vasculhar as malas ou apalpar as ancas. Em matéria de livre de trânsito, é como voltar aos anos 60.

Só essa ausência de suspeita vale o preço do bilhete. Nos tempos que correm, vale ouro. Há milhares de pessoas a entrar e a sair mas não há bichas. A circulação é perfeitamente sanguínea. É muito bom quando não desconfiamos de nós.

Mesmo assim tenho de confessar, como reaccionário que sou, que me passou pela cabeça que a razão de tanta preocupação talvez fosse a probabilidade de todos os potenciais bombistas já estarem lá dentro, nos pavilhões internacionais, a beber copos uns com os outros e a divertirem-se.

A Festa do Avante é sempre maior do que se pensa. Está muito bem arrumada ao ponto de permitir deambulações e descobertas alegres. Ao admirar a grandiosidade das avenidas e dos quarteirões de restaurantes, representando o país inteiro e os PALOP, é difícil não pensar numa versão democrática da Exposição do Mundo Português, expurgada de pompa e de artifício. E de salazarismo, claro.

Assim se chega a outro preconceito conveniente. Dava-nos jeito que a festa do PCP fosse partidária, sectária e ideologicamente estrangeirada. Na verdade, não podia ser mais portuguesa e saudavelmente nacionalista.

O desaparecimento da União Soviética foi, deste ponto de vista, particularmente infeliz por ter eliminado a potência cujas ordens eram cegamente obedecidas pelo PCP.

Sem a orientação e o financiamento de Moscovo, o PCP deveria ter também fenecido e finado. Mas não: ei-lo. Grande chatice.

Quer se queira quer não (eu não queria), sente-se na Festa do Avante! Que está ali uma reserva ecológica de Portugal. Se por acaso falharem os modelos vigentes, poderemos ir buscar as sementes e os enxertos para começar tudo o que é Portugal outra vez.

A teimosia comunista é culturalmente valiosa porque é a nossa própria cultura que é teimosa. A diferença às modas e às tendências dos comunistas não é uma atitude: é um dos resultados daquela persistência dos nossos hábitos. Não é uma defesa ideológica: é uma prática que reforça e eterniza só por ser praticada. (Fiquemos por aqui que já estou a escrever à comunista).

A Exposição do Mundo Português era “para inglês ver”, mas a Festa do Avante! Em muitos aspectos importantes, parece mesmo inglesa. Para mais, inglesa no sentido irreal. As bichas, direitinhas e céleres, não podiam ser menos portuguesas. Nem tão-pouco a maneira como cada pessoa limpa a mesa antes de se levantar, deixando-a impecável.

As brigadas de limpeza por sua vez, estão sempre a passar, recolhendo e substituindo os sacos do lixo. Para uma festa daquele tamanho, com tanta gente a divertir-se, a sujidade é quase nenhuma. É maravilhoso ver o resultado de tanto civismo individual e de tanta competência administrativa. Raios os partam.

Se a Festa do Avante dá uma pequena ideia de como seria Portugal se mandassem os comunistas, confessemos que não seria nada mau. A coisa está tão bem organizada que não se vê. Passa-se o mesmo com os seguranças - atentos mas invisíveis e deslizantes, sem interromper nem intimidar uma mosca.

O preconceito anticomunista dá-os como disciplinados e regimentados – se calhar, estamos a confundi-los com a Mocidade portuguesa. Não são nada disso. A Festa funciona para que eles não tenham de funcionar. Ao contrário de tantos festivais apolíticos, não há pressa; a ansiedade da diversão; o cumprimento de rotinas obrigatórias; a preocupação com a aparência. Há até, sem se sentir ameaçado por tudo o que se passa à volta, um saudável tédio, de piquenique depois de uma barrigada, à espera da ocupação do sono.

Quando se fala na capacidade de “mobilização” do PCP pretende-se criar a impressão de que os militantes são autómatos que acorrem a cada toque de sineta. Como falsa noção, é até das mais tranquilizadoras. Para os partidos menos mobilizadores, diante do fiasco das suas festas, consola pensar que os comunistas foram submetidos a uma lavagem ao cérebro.

Nem vale a pena indagar acerca da marca do champô.

Enquanto os outros partidos puxam dos bolsos para oferecer concertos de borla, a que assistem apenas familiares e transeuntes, a Festa do avante enche-se de entusiásticos pagadores de bilhetes.

E porquê? Porque é a festa de todos eles. Eles não só querem lá estar como gostam de lá estar. Não há a distinção entre “nós” dirigentes e “eles” militantes, que impera nos outros partidos. Há um tu-cá-tu-lá quase de festa de finalistas.

É UM ALÍVIO A FALTA de entusiasmo fabricado – e, num sentido geral de esforço. Não há consensos propostos ou unanimidades às quais aderir. Uns queixam-se de que já não é o que era e que dantes era melhor; outros que nunca foi tão bom.

É claro que nada disto será novidade para quem lá vai. Parece óbvio. Mas para quem gosta de dar uma sacudidela aos preconceitos anticomunista é um exercício de higiene mental.

Por muito que custe dize-lo, o preconceito - base, dos mais ligeiros snobismos e sectarismos ao mais feroz racismo, anda sempre à volta da noção de que “eles não são como nós”. É muito conveniente esta separação. Ma é tão ténue que basta uma pequena aproximação para perceber, de repente, que “afinal eles são como nós”

Uma vez passada a tristeza pelo desaparecimento da justificação da nossa superioridade (e a vergonha por ter sido tão simples), sente-se de novo respeito pela cabeça de cada um.

Espero que não se ofendam os sportinguistas e comunistas quando eu disser que estar na Festa do Avante! Foi como assistir à festa de rua quando o Sporting ganhou o campeonato. Até aí eu tinha a ideia, como sábio benfiquista, que os sportinguistas eram uma minúscula agremiação de queques em que um dos requisitos fundamentais era não gostar muito de futebol.

Quando vi as multidões de sportinguistas a festejar – de todas as classes, cores e qualidades de camisolas -, fiquei tão espantado que ainda levei uns minutos a ficar profundamente deprimido.

POR OUTRO LADO, quando se vê que os comunistas não fazem o favor de corresponder à conveniência instantaneamente arrumável das nossas expectativas – nem o PCP é o IKEA -, a primeira reacção é de canseira. Como quem diz:”Que chatice – não só não são iguais ao que eu pensava como são todos diferentes. Vou ter de avaliá-los um a um. Estou tramado. Nunca mais saiu daqui.”

Nem tão pouco há a consolação ilusória do pick and choose.

...É uma sólida tradição dizer que temos de aprender com os comunistas... Infelizmente é impossível. Ser-se comunista é uma coisa inteira e não se pode estar a partir aos bocados. A força dos comunistas não é o sonho nem a saudade: é o dia-a-dia; é o trabalho; é o ir fazendo; e resistindo, nas festas como nas lutas.

Hás uma frase do Jerónimo de Sousa no comício de encerramento que diz tudo. A propósito de Cuba (que não está a atravessar um período particularmente feliz), diz que “resistir já é vencer”.

É verdade – sobretudo se dermos a devida importância ao “já”. Aquele “já” é o contrário da pressa, mas é também “agora”.

Na Festa do Avante! Não se vêem comunistas desiludidos ou frustrados. Nem tão pouco delirantemente esperançosos. A verdade é que se sente a consciência de que as coisas, por muito más que estejam, poderiam estar piores. Se não fossem os comunistas: eles.

Há um contentamento que é próprio dos resistentes. Dos que existem apesar de a maioria os considerar ultrapassados, anacrónicos, extintos. Há um prazer na teimosia; em ser como se é. Para mais, a embirração dos comunistas, comparada com as dos outros partidos, é clássica e imbatível: a pobreza. De Portugal e de metade do mundo, num Portugal e num mundo onde uns poucos têm muito mais do que alguma vez poderiam precisar.

NA FESTA DO AVANTE! Sente-se a satisfação de chatear. O PCP chateia. Os sindicatos chateiam. A dimensão e o êxito da Festa chateiam. Põem em causa as desculpas correntes da apatia. Do ensimesmamento online, do relativismo ou niilismo ideológico. Chatear é uma forma especialmente eficaz de resistir. Pode ser miudinho – mas, sendo constante, faz a diferença.

Resistir é já vencer. A Festa do Avante é uma vitória anualmente renovada e ampliada dessa resistência. ... Verdade se diga, já não é sem dificuldade que resisto. Quando se despe um preconceito, o que é que se veste em vez dele? Resta-me apenas a independência de espírito para exprimir a única reacção inteligente a mais uma Festa do Avante: dar os parabéns a quem a fez e mais outros a quem lá esteve. Isto é, no caso pouco provável de não serem as mesmíssimas pessoas.

Parabéns! E, para mais, pouquíssimo contrariado.” (E só com um bocadinho de nada com medo)."

 



publicado por António Lemos às 10:57
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75 comentários:
De Maria a 6 de Setembro de 2013 às 12:36
? A que propósito? Por comparação com? Pontal? ...há aqui muito \"racismo \"que me desculpe MEC cujas reflexões admiro há anos.


De Pipo a 6 de Setembro de 2013 às 15:21
Tudo que disse sobre os comunas pode ser verdade. O problema é que tudo muda no momento que eles chegm o poder. Acaba-se a liberdade de pressão, a democracia, a eficiênca e todas as coisas eventualmente boa da fesa do Avante.

Fiquem-se pelas festas, amigos comunistas!


De Pedro a 6 de Setembro de 2013 às 16:28
Então fica com a tua bela democracia de falsa liberdade e de fome.


De Anónimo a 6 de Setembro de 2013 às 16:46
Não são amigos... São camaradas. Os comunistas nunca poderiam governar Portugal porque os portugueses não são, afinal, o que pensamos que sejam. Avante, camarada, Avante! Paz!


De Luis Martins a 6 de Setembro de 2013 às 16:58
Comunas? Não comunistas! O problema quando chegam ao poder? Mas eles já foram poder em Portugal? Não então como é que tu sabes que acabaria a liberdade de expressão, quando foram os comunistas que mais lutaram pela liberdade em Portugal.. olha é os grandes defensores da liberdade, estão ai para bombardear a Síria e colocarem em pergio a paz mundial! Vai dar liçõezinhas e esses!...


De Miguel Lopes a 7 de Setembro de 2013 às 08:38
Sim. Partilharam o Poder nos idos de 1975. Fizeram todas tropelias que puderam: perseguições, despedimentos (saneamentos), cercos ao Parlamento, etc., etc.

A liberdade acaba quando os comunistas governam.


De Anabela Felicio a 9 de Setembro de 2013 às 11:20
E o serviço nacional de saude, e o direito á greve e a escola para todos... só maldades...


De Miguel Lopes a 9 de Setembro de 2013 às 11:55
Anabela Felício:

Informe-se. Nenhuma das coisas de que fala foram autoria do PC.


De Eurico Costa a 14 de Setembro de 2013 às 14:26
santa ignorância... quem não sabe nem tem conhecimento fique de boca fechada...


De Arlindo Costa a 23 de Setembro de 2015 às 16:33
Pois é giro ver como certos "democratas" tentam falsear a história recente, então o senhor Miguel Lopes não sabe que quem espancava selvaticamente os militantes de esquerda, sobretudo comunistas, incendiava sedes do PCP por todo o país, acima de Lisboa eram os militantes dos partidos de direita e nalguns casos com a participação da nossa Igreja ' Veja-se o assassinato à bomba do Padre Max (Homem de esquerda) e de uma professora, pelas forças do ELP e com a ajuda do tristemente célebre Cónego Melo. Isto no Verão quente de 1975. Veja-se o assassinato de dois trabalhadores agrícolas, de seus nomes, Casquinha, 18 anos e Caravela de 48 anos no Alentejo, pelas forças da GNR em 1979 ao serviço do agrário e do governo dito " democrático" .E que apesar de estarem identificados os assassinos, estes nunca foram levados a julgamento. ( É esta justiça e democracia que mata impunemente que o senhor Miguel Lopes defende ?


De Jorge Mattos a 7 de Setembro de 2013 às 01:27
Respondo-lhe com um citação de José Saramago que julgo vir bem a propósito:"O capitalismo nunca prometeu nada a ninguém, o Socialismo (o real) prometeu mas não cumpriu."


De miko a 7 de Setembro de 2013 às 10:07
são tantas as promessas falsas do capitalismo que nem saberia por onde começar.


De Sensei a 7 de Setembro de 2013 às 02:05
De que servem os olhos quando o cérebro é cego Pipo?
De 15/07/74 a 12/09/1975 houve apenas 2 comunistas nos 5 governos provisórios, Álvaro Cunhal, ministro sem pasta, e José Costa Martins (oficial da FAP) e ministro do trabalho. Foi neste período que se criou a Segurança Social para todos, o 13º e 14º mês de salário para todos, sendo que o 14º (subsidio de férias foi criado de génese tal como os 22 dias úteis de férias efectivos). Foi quando se regulamentou os contratos colectivos de trabalho, em que trabalho igual seria remunerado igualmente seja homem ou mulher. Foi instituído por lei o acesso à universidade para todas as camadas populacionais, com critérios de acesso iguais para todos. Foi fomentado o alfabetismo quando em Portugal 75% da população em 25 de Abril de 1974 era analfabeta. Criaram-se os sindicatos para defenderem os direitos de quem trabalha e as associações patronais para uma equidade social justa. Pois antes de abrir a boca para vomitar atroadas, provenientes de uma forte falta de cultura, informe-se primeiro e não seja tão PRIMATA..


De jseq a 7 de Setembro de 2013 às 18:10
Amigo esqueceu-se do Avelino Gonçalves, primeiro ministro do Trabalho e de muitos outros do PCP e do MDP-CDE (eram os verdes da altura). Está perdoado!


De Sensei a 9 de Setembro de 2013 às 11:18
Lamento informá-lo de que de facto foi Avelino Gonçalves e não o Coronel José Costa Martins ministro do trabalho durante o boicote sistemático das entidades patronais apoiadas pelo MRPP e a UDP, ao trabalho em Portugal e que paralisaram totalmente os transportes, impossibilitando assim a circulação de produtos, pessoas e bens, só para boicotarem o ministério de Avelino Gonçalves e acirrarem ao mesmo tempo com o apoio da igreja e do Jaime Neves o ódio primário aos comunistas, tendo criado forças extremistas de direita, com o total apoio do PS para assassinar Álvaro Cunhal e prender todo o CC, tudo culminou com o golpe fascista de 25 de Novembro de 1975. Os restantes governos que afirma ter participação do PCP, são uma mentira e sabe-o bem.


De Pepa a 7 de Setembro de 2013 às 16:06
Deixe lá isso Pipo, hoje temos concerto do Tony e felizmente é bem loonge do Seixal. Deus nos valha.. misturar com essa gentalha.


De Isabel Barroca a 7 de Setembro de 2013 às 17:43
Gentalha? Porque`Pepa? Há bom e mau em todos os lugares...e olhe que não sou comunista! Mas garanto-lhe que se calhar 75% das pessoas que assistem à Festa do Avante, também não são. Já tive oportunidade de estar presente; e só lhe posso dizer que vale a pena. É uma festa culturalmente muito rica e diversificada. Cumprimentos


De Hey a 7 de Setembro de 2013 às 19:11
Então Isabel não há sentido de humor? Não se vê logo que é puro sarcasmo?! Pepa a responder ao Pipo... lolol


De Antonio Teixeira a 12 de Setembro de 2013 às 19:04
Tens medo que te apalpem o ...... Não tenhas receio pois os comunistas são pessoas civilizadas que incendeiam sedes de partidos ao contrário dos teus. Tem calmamenina(ou menino , porque se um dia os comunistas fosse governo ou participassem nele, tu também era beneficiada/o a menos que sejas um capitalis/o que não faz nada.


De Joao de Melo a 30 de Setembro de 2013 às 20:17
credo . é incrível que com tão poucas palavras consegue se apresentar como uma pessoa a "não se apresentar" . Voce nao merece ser gente, uma coisa e ideologia e todos temos o direito de livre escolha, outra é ser-se preconceituoso, e ter-se malícia. Voce certamente nao tem noçao do que viver em sociedade ja que nao preenche os requisitos minimos.


De anonimo a 7 de Setembro de 2013 às 18:32
desculpa que te diga, mas és ignorante demais, devias aprender o que é comunismo e depois falavas, vocês só veem o comunismo soviético , de cuba etc etc.. o comunismo em Portugal nunca seria assim, o comunismo em Portugal, seria um país mais justo onde quem tem mais tinha que contribuir mais,onde não haveria o desemprego que existe , onde haveria mais apoio social e mais justiça .. prefiro o comunismo do que viver na ditadura do PSD CDS e PS , onde quem tem mais, cada vez tem mais, e quem tem menos fica na miséria, onde tens falsa liberdade de expressão, porque se falares demais sofreras as consequências, e onde o desemprego e preocupante.. ao menos no comunismo teria uma coisa ORGULHO DE SER PORTUGUÊS , assim sou um português escravo dos alemães e dos franceses e do FMI etc etc .. ACORDA PARA A VIDA E TIRA A PALA DOS OLHOS...


De Marco a 10 de Setembro de 2013 às 15:57
Não será antes: Quem faz mais e ganha mais contribui para quem não quer fazer nada e ganhar o mesmo?


De sara a 9 de Setembro de 2013 às 13:12
os outros que la estao fazem-no com toda a certeza... agora os comunistas se forem ao topo irão desencadear falta de liberdade de expressao? Eu ca nao sei, no meu país nunca lhe foi dada a oportunidade. Só me deixaram dizer que nao gostava de ervilhas depois de experimentar come-las. Ate pk o comunismo que ca me ensinaram baseia-se num centralismo democratico, que se bem percebi vai contra essa falta de liberdade, alias, defende-a com unhas e rosas!


De Tiago a 10 de Setembro de 2013 às 04:03
Boa noite, ainda acreditas que vives numa democracia? Não sei que democracia é... e além disso qual foi a última vez que o partido comunista esteve no poder? sabes? pois... uma certeza eu tenho 30 anos de PS/CDS/PSD e deu nisto em que vivemos agora... E existem pessoas como tu que não conseguem ver mais do que esses 3 partidos, seguindo-os como rebanhos, votando neles a deixarem-se enganar pelo "feitiço" e falsas promessas que só serve para alimentar uma grande roda "nobre", "burguesa" e principalmente capitalista de um conjunto de pessoas que se sentam na cadeira do poder e monopolizar o país e o controlar da forma que mais lhes é lucrativo a eles, aos amigos e à família.


De Rui a 11 de Setembro de 2013 às 09:53
puta que te pariu, pipo fascista


De victor a 11 de Setembro de 2013 às 19:26
O amigo, deve ter muita vivência em sociedades comunistas...sabia que se não fosse o embarco americano a Cuba, esta ilha seria uma das zonas mais ricas do globo? Aprenda, e não fale do que não sabe! Até porque faz um papel ridiculo!


De Miguel a 12 de Setembro de 2013 às 10:59
liberdade de EXpressão quer você dizer...


De Tila a 12 de Setembro de 2013 às 17:48
ó Pipo, diga lá quando é que os Comunistas estiveram no poder? O que é isso de "liberdade de pressão????" Sabe por acaso que foi graças aos Comunistas que vivemos em Democracia???...Realmente tanta ignorância!!!!....é por mentes como a sua que não chegamos a lado nenhum .....mas não falta muito que estejamos reduzidos à miséria, sem serviço nacional de saúde, sem educação, sem trabalho...pois este Governo Maravilhoso assim irá conduzir o País à medida das suas aspirações.....informe-se e leia a história do País pelo menos desde 1960 até à presente data.. Há! os verdadeiros comunistas, são trabalhadores, honestos, solidários, sinceros, dignos, amigos dos seus amigos e não só....não gostam de ofender ninguém, gostam de ser respeitados, mas não gostam de provocadores, nem de calões, nem comem criancinhas.....


De Kim a 12 de Setembro de 2013 às 20:19
Aposto que preferias o Salazar... esse grande democrata que ilumina o caminho da direita em Portugal.
Que tristeza...


De Daniel a 14 de Setembro de 2013 às 16:22
Qual mudar quando chegam ao poder?! Infelizmente nem chega aí. No Avante está-se tremendamente bem até ao momento em que se diz que não se é comunista ou de qualquer outra cor partidária. Fez este ano 11 anos que decidi nunca mais ir ao Avante. Porquê? Porque foi a única vez que não cedi à pressão partidária e invés de acenar com a cabeça que sim ou que não para não ter de me chatear com politiquices. Foi a primeira vez que quando me perguntaram se já me tinha afiliado no partido disse que não e que não votava em partidos mas sim em pessoas e projectos, em suma: apartidário. Ui, o que fui dizer! De um comunista convicto super simpático e bem educado passou a besta com inclinação para impropérios escatológicos dirigidos à minha pessoa. Arrancou-me das mãos o tupperware que me tinha passado para a mão (e o meu, que ele tinha pegado cheio de salgados, atirou para o chão, espalhando croquetes e rissois pelo chão), chamando-me nomes (o menos ofensivo sendo "anarquista", embora que no contexto só posso assumir como um elogio ao meu caracter então). Óbvio que com isto chamou demasiadas atenções e logo juntaram-se mais pessoas, e eu pensei "pronto, agora tudo acalma, o homem recupera do momento de insanidade e fica tudo por aqui"... Pois sim, muitos ficaram simplesmente a apreciar o momento, mas uns quantos tomaram partido do homem (e o uso de "partido" foi intencional), ao ponto de alguém me ter atirado com algo (falharem e acertarem numa pessoa que nada tinha a ver com o caso). E nisto tudo a única coisa que eu disse foi que não voto em cores partidárias mas sim voto em consciência nas listas com que mais me identifico, informadamente. A partir daí calei-me, peguei nas minhas coisas (os restantes tupperware vazios que entretanto alguns dos que se juntaram e tomaram "partido" do senhor (que repito, até eu ter dito que não me tinha afiliado nem o iria fazer o senhor estava cordialmente a partilhar o seu almoço connosco e nós com ele) resolveram virar e estragar o piquenique. A partir desse Avante nunca mais pus os pés em tal evento. Felizes? Cordiais? Sim, mas encontra-se muita mentalidade fechada que só vê cor partidária à frente ao ponto de ser como um ataque à honra sequer pensar em fazer diferente. Eu infelizmente acredito realmente na democracia, em consciência não consigo ser hipócrita num aspecto tão importante da sociedade.


De Elsa a 15 de Setembro de 2013 às 13:23
Exato...os que chegaram ao poder nestes últimos anos privilegiam tudo isso!
E os carneirinhos lá voltam a votar sempre nos mesmos!
O pior cego...


De Joao a 10 de Setembro de 2014 às 07:10
Tudo o que diz é errado, até porque o capitalismo, que provavelmente se enquadra perfeitamente na sua visão política, é o que nos tem tornado mais fracos e miseráveis. Mas não se preocupe, há sempre alguém a lutar também por si, mesmo enquanto envereda pelo caminho da destruição social.

O seu comentário é meramente provocador e infundado, o que demonstra, da sua parte, uma total falta de competência para abordar um tema com esta dimensão, tema este que o transcende.

Num futuro próximo, quando forem retirados todos os bens às LADRÕES que nos têm roubado diariamente, vão culpar de novo os comunistas,

E não se esqueça que os LADRÕES não comem só criancinhas.

Como diria o Zeca "ELES COMEM TUDO E NÃO DEIXAM NADA".

Felicidades na sua viagem.


De Pedro Sousa a 31 de Agosto de 2016 às 16:39
O que você diz que entrado no poder tudo muda, deve ser baseado no que os outros fazem como o PSD , CDS e PS. Quando os comunistas forem poder você verá e então poderá mandar esta boca foleira que criou comentários como, ;Comem criancinhas ao pequeno Almoço;, vivem como animais sem respeito pela família. etc. ;Usam a mesma cassete; (Até parece que não ouvem as constantes repetições dos seus queridos dirigentes com o Passos e Cavaco.).Siga o Conselho dum Comunista. Se não sabe não invente. Cale-se


De Catarina a 5 de Setembro de 2016 às 19:35
Pipo o que é exactamente a liberdade de pressão? Como é que sabe que tudo acaba quando chegam ao poder, se por cá nunca houve essa situação?
Que me recorde depois do fascismo totalitário em Portugal nunca o comunismo foi poder governativo.


De Francisco Silva Pereira a 6 de Setembro de 2013 às 22:09
Li os vossos comentários após a extensa crónica de MEC …
A sério, quando o MEC escreve muito e perde alguma piada lembro-me da máxima da BBC: Keep IT simple !!!
Acho que os detractores deviam ACORDAR desta paz podre.
Não sei dar conselhos mas era bom que fossem VER a FESTA DO AVANTE e depois falassem!
Sim, os partidos do arco da governação são os culpados de toda esta desgraça que vivemos.
Quanto aos comunistas, penso que seria muito bom para o País, que a força deles aumentasse, para podermos ter direito ao contraditório nesta cleptocracia que se instalou.




De Sensei a 7 de Setembro de 2013 às 02:18
100% de acordo!


De Humberto a 14 de Setembro de 2013 às 16:26
Já tivemos, chamava-se Vasco Gonçalves. Não deixou boa memória, principalmente após um certo verão... um Verão Quente.


De Elsa a 15 de Setembro de 2013 às 13:13
Sim, porque a partir daí, foi só "coisas boas"!
Que cegueira, que argumentos tão primatas!!!


De Humberto a 15 de Setembro de 2013 às 13:59
Já saborei o seu argumento ad hominem, resta-me então esperar por um factual (até pode ter um travo de sarcasmo como o meu, aprecio imenso).


De Gastão a 6 de Setembro de 2013 às 23:33
A direita, e os que nela votam, tentam fazer crer que os comunistas são acéfalos, vítimas de "lavagens ao cérebro" e nem mesmo perante testemunhos presenciais modificam o que querem que seja verdade. Perante a destruição do país e miséria do povo, com a prepotência dos governos constitucionais que temos tido, com evidência e realce para o actual, continuam cegos à realidade ou, de alguma forma beneficiam dessa situação. Igualmente perante as agressões dos EUA e seus aliados, aos povos do Médio Oriente, com centenas de milhares de mortos civis, sejam mulheres, crianças, ou anciãos que são considerados danos colaterais, estão incondicionalmente ao seu lado, sem sequer tomarem em conta que são interesses puramente económicos e financeiros que movem estas forças, apenas acreditam no que os media (correias de transmissão do imperialismo) dizem.


De José Cruz a 7 de Setembro de 2013 às 01:27
Eu então nem respondo a comentários de mentes "acéfalas"... Só gostava que Portugal inteiro "sentisse" e "vibrasse" da forma como se sente e vibra quando soa a "Carvalhesa"... Até dói...


De victor manuel bastos a 7 de Setembro de 2013 às 01:47
É todo um reviver de emoções vibrar ao som da Carvalhesa, do Avante Camarada, da Internacional e fazê-lo de forma cívica, livre, militante, fraterna. Um abraco


De Sensei a 7 de Setembro de 2013 às 02:19
ELES a corja, NÃO SABEM NEM SONHAM!


De José Cruz a 7 de Setembro de 2013 às 06:34
E não sabem MESMO... Nem sequer que a vida "sem sonho", não é vida... Falta-lhes (à corja) percorrer um longo caminho para chegar perto...


De Daniel a 15 de Setembro de 2013 às 14:30
É precisamente por coisas destas que o povo foge do PCP e afins. "Corja"? Todos os que não alinham com determinada ideologia é "Corja" ou "Imperialista" e outros adjectivos que tais? Eu sempre me senti bem no Avante até ao dia em que disse que era apartidário e caiu o Carmo e a Trindade naquela toalha de piquenique com que partilhava o meu almoço com amigos e um senhor (comunista) que tinhamos conhecido e que ficamos na amena cavaqueira. Era jovem (22 anos), inocente em diversos aspectos e nunca tinha reparado a agressividade (quer em intensidade das frases e sentidos, quer nos adjectivos) com que falavam sobre "os outros". Sim, porque em maior ou menos grau descobri que existe "os comunistas" e "os outros", e não existe entremédio. E o tratamento que se dá a "os outros" depende com que comunista se está a lidar, pois esse "os outros" tanto pode ser tratado como se tivesse lepra, estivesse possuído por uma força demoníaca (há ironia aí, tendo em conta a tendência ateísta do comunismo - da qual partilho), tivesse a peste bubónica; ou então é tratado de uma forma mais objectiva (no sentido de que existe um objectivo para o facto de tolerarem "os outros"), em que há esperanças de "converter" a pessoa (de novo, a ironia) e debita-se uma miriade de coisas nesse sentido. Mas no final, se não se tornar um convertido continua a estar de fora, continua a ser um "outro", mais um da "corja", um "imperialista"... E viva a democracia e pluralidade de opiniões, certo? Viva ter a capacidade de pensar pela própria cabeça e poder contribuir para um discurso plural, porque se isso existe (opiniões plurais) então é porque não somos todos iguais e temos, todos, prioridades diferentes (e nem é preciso serem de importância diferente). Sim, nós, a corja, não sabemos nem sonhamos. Nós, a corja, alguns por sabermos que o mundo não é um quadro estático não alinhamos com ideologias partidárias e preferimos ponderar bem as medidas propostas e pensar no que realmente nos possa ser necessário, outros por alinharem em outras ideologias partidárias por vez em conta, estamos do lado de fora do murinho da sapiência, sapiência essa que necessita de antagonizar os restantes, chamando-os de "corja", de "imperialistas" e muito mais. Está certo. E depois perguntam porquê é que as pessoas não confiam em vocês (enquanto que nessa mesma viagem meditativa irão certamente fazer uso de mais uns quantos adjectivos dirigidos a "os outros"). Deixo isto para pensarem sobre o assunto. Talvez os outros saibam e sonhem, e talvez não sejam corja alguma. Quiçá no dia em que vocês realmente SAIBAM isso e passem a ter respeito por quem não é comunista, tentem perceber porque motivo isso acontece (ou seja, tentarem perceber o ponto de vista de outros) simplesmente porque é saudável e útil em sociedade, quiçá as pessoas voltem a dar a confiança perdida.


De Sensei a 20 de Setembro de 2013 às 02:43
Caro Daniel
Parece que enfiou a carapuça até aos tornozelos.
A Corja, são os que criaram um banco (BPN) para roubarem ao seu belo prazer o erário público. Ainda e como suporte para as transferências monetárias com destino a offshores criaram a SLN, tudo, mas tudo criado pelo PPD/PSD, o contributo do Cavaquismo.
Por parte da parceria na mais pura e actualmente desenvergonhada CORRUPÇÃO, o PS cria diversos meios via a Maçonaria e fundações como a MS, entre outras, com propósito idêntico, umas vezes coadjuvados, outras nem por isso, pelo CDS-PP, ainda que este fosse quase permanente nas governações do PPD/PSD. Outros partido da CORJA, que gastou 40 milhões em submarinos, que traziam brindes, agora com prazo ultrapassado e são logo 2 para que as peças de ambos, possam garantir a flutuabilidade e por vezes, operacionalidade de um deles. Dado termos uma actividade piscatória de extrema importância, < a 10% da cota de pescado que existia antes do Cavaquistão, decidir que alguns poderiam viver e bem acima das possibilidades de todos nós, foi um bramir de YES SIR, até nada termos mais do que o que temos hoje e na direcção do NADA, continuamos a ir . Mas para si, na K7 que registou na sua cabeça, todos os comunistas estão formatados, porque para si todos os que ensejam por um bem comum a todos, direitos e garantias de dignidade na vida pelo ensino, saúde e trabalho, são pessoas formatadas, que não respeitam as individualidades do EU. Pluralidade de opiniões e demais discurso demagógico como que lido em cartilha primariamente anti-comunista, que repete e repete, até que na sua cabeça se traduziu na SUA verdade. Já agora existe uma diferença bem grande entre CORJA e IMPERIALISMO, é que este último, defende o bem estar do mais forte, nem que o seu bem estar, seja feito com a destruição dos mais fracos, ou transformados em mais fracos. Enquanto que a designada CORJA , são um bando de corruptos com provas dadas em 38 anos de governação em Portugal, com as devidas alternâncias entre 2 irmãos gémeos e um emplastro. Chegámos a 2013 e vamos a caminho de 2014, onde em Portugal o roubo se legalizou e pratica-se impunemente, sob decreto de lei, pois são os gatunos quem tomou o poder, utilizando publicidade enganosa e o logro para que se cumpra a pseudo-democracia neoliberal, para depois de eleitos NADA ser cumprido e tudo ser exactamente o inverso do publicitado. LOGO A CORJA ASSUMIU O LEGISLATIVO O JUDICIAL E O EXECUTIVO. Se V. Exa. se insere nesta designação, pois lamento, apenas para além de demonstrar uma primária e irracional aversão aos comunistas Portugueses, afirma-se enquadrado na CORJA, logo só posso deduzir que eventualmente faz parte da quadrilha. Se por acaso não faz, lamento por si que os defenda, mas em tempos como estes, os níveis de cinzento, vão cada vez mais perdendo tonalidades e assumindo cores bem definidas, espero que o Daniel reconheça e assuma bem a cor que definiu, pois será tão responsável pela sua escolha, como qualquer outro que também tenha escolhido uma cor. É chegado o tempo de tomar partido e eventualmente, de se extremarem posições, o que só poderá conduzir-nos a um confronto que de vez acabará com esse mito de que o povo Português é manso, porque a história prova-o de que de manso nada tem tido, mas leva tempo a embalar e uma vez embalado, a destruição costuma de ser TOTAL.


De francisco barcelos a 7 de Setembro de 2013 às 05:15
E\' fácil sentirmos-nos bem entre camaradas. Normalmente estamos cercados de pacóvios preocupados em sentirem-se socialmente superiores aos outros ou a quererem ser mais ricos. Esses comunas que ves na Festa sao muito mais educados, instruídos e cultos do que o Português comum. Por isso nao ha stress, ha respeito, filas civilizadas, pouco lixo no chao, etc


De José Cruz a 7 de Setembro de 2013 às 06:35
E confirma-se, mais um ano, a FESTA ESTÁ LINDA...


De yggip a 7 de Setembro de 2013 às 13:28
so tenho pena deste não comunista, não social democrata, não socialista, não partidário... não poder este ano estar presente na melhor e maior festa do país... "não há festa como esta!!!" é mesmo assim!!!
se tudos que lá vão fossem comunas penso que teriam maioria absoluta! felizmente que cada vez mais é uma festa para os Portugueses e não a festa dos comunas...


De nunes a 7 de Setembro de 2013 às 15:13
Tas la marinhense. Alias o melhor da festa não é ser de um partido é ser de todos e para todos. Este ano nao deu para la estar, este ano esta muito longe a festa.


De ZÉ PEDRO a 7 de Setembro de 2013 às 13:48
que artigo tão bem escrito foi um prazer ler
Quanto aos comentários que aqui vi, até parece que não quiseram receber a mensagem do artigo.

"Por muito que custe dize-lo, o preconceito - base, dos mais ligeiros snobismos e sectarismos ao mais feroz racismo, anda sempre à volta da noção de que “eles não são como nós”. É muito conveniente esta separação. Ma é tão ténue que basta uma pequena aproximação para perceber, de repente, que “afinal eles são como nós”"


De Nuno Carvalho a 7 de Setembro de 2013 às 15:30
Não gosto de política, não gosto de gente radical, não gosto de gente estúpida que só vê o que lhe impingem e metem à frente, telenovela após telenovela, gente como em alguns comentários vejo por aqui. Não é a essa gente que que me quero dirigir, quero dar os parabéns ao Miguel Esteves Cardoso ( não MEC ), não sabia a tendência política dele e continuo a não querer saber, quero enaltecer a crónica que ele escreveu e dar o meu parecer, ainda que sendo apartidário, tenho frequentado desde à uns 10, 11 anos a festa do Avante! e digo sem papas na língua que é simplesmente a melhor festa do país, pelas razões que o Miguel apresentou, e também, pelo respeito mutuo que sinto desde o momento que me aproximo dela, algo que não senti por exemplo no Optimus Alive!.

Sinceramente acho que este povo Português não merecia o respeito que talvez um governo Comunista traria ao país, este bem patente em alguns comentários que não merecemos isso. E nem acho que irá acontecer, eles merecem o respeito que este governos e os anteriores têm vindo a oferecer, porque ser roubado e enganado por gente importante é chique.

Sinceramente sinto-me triste só de pensar nisso, mas só até mais logo quando entrar mais uma vez na Quinta da Atalaia, e sentir o calor humano que é a Festa do Avante.

Obrigado, Nuno Carvalho.


De Urbana Guerra a 8 de Setembro de 2013 às 09:04
MEC - ainda tu não ouviste o violino do Manel que vai proposto às autárquicas da Câmara de Coimbra! Ou já?


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