Sobre o Livro de Diana Johnstone, Hillary Clinton: Rainha do Caos
Diana Johnstone nasceu em 1934, vive em Paris, é escritora e americana, especialista em ciência política, escrevendo principalmente sobre política europeia e política externa ocidental.
Diana Johnstone está entre os poucos escritores progressistas norte-americanos que tem a coragem de denunciar a estratégia de dominação planetária dos EUA como ameaça à Humanidade.
Diana Johnstone não é comunista, não é marxista, não é uma revolucionária e acredita nos valores da democracia ocidental. É sem dúvida uma crítica do funcionamento da engrenagem do poder, da ambição, da perversidade, da irresponsabilidade, do belicismo de uma elite liberal, oligárquica que nos EUA, controla o sistema e define a forma como se posiciona no mundo.
Em “Hillary Clinton: Rainha do Caos” Diana chama a atenção para o potencial negativo que a já quase presidente dos EUA representa para a Humanidade. Neste livro Diana analisa e denúncia a máquina política e militar que sustenta o imperialismo americano, o complexo militar-industrial, o poderoso lobby pró-israelita na indústria dos media e do entretenimento, essencial para o domínio e controlo do pensamento de milhões de americanos e de milhões em todo o mundo.
“Hillary Clinton: Rainha do Caos” é um livro de leitura obrigatória, para quem não pretende viver neste mundo de cabeça escondida debaixo da areia. António de Lemos
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Diana Johnstone, Hillary Clinton: Rainha do Caos, Editora Página a Página.
“A jornalista americana Diana Johnstone analisa neste livro a ligação entre as ambições de Hillary Clinton e a máquina que sustenta o «Império» americano: o complexo militar-industrial, o lobby pró-israelita, a opinião «liberal» (nomeadamente na indústria dos média e do entretenimento) que adopta avidamente a defesa mundial dos «direitos humanos» como uma justificação legítima para a intervenção dos EUA noutros países.”
“Passando pelos conflitos dos últimos 25 anos nas Honduras, no Ruanda, na Líbia, na Bósnia, no Kosovo, no Iraque, na Síria e na Ucrânia, a autora demonstra como o desempenho de Hillary Clinton a tornou a candidata favorita do Partido da Guerra de Washington.”
“Hillary Clinton: Rainha do Caos, independentemente de outras perspectivas de análise que são necessárias, é um livro valiosíssimo para o combate que se trava hoje.” A Editora Página a Página, http://www.paginaapagina.pt/
Publicado no Mar Revolto por Antonio de Lemos
“A Linha de Cascais Está a Morrer” A hipocrisia já não tem limites.
Começa assim o título do artigo de Carlos Carreiras Presidente da Camara de Cascais, hoje dia 26 de Outubro, no Jornal i.
O Sr. Presidente da Camara de Cascais que na sua despudorada agenda neoliberal para Cascais, tudo quer privatizar e essa seria sem duvida a intenção de Carlos Carreiras e do governo anterior, PSD e CDS, ou seja privatizar ou concessionar a privados a Linha de Cascais.
O anterior Governo, adiou intencionalmente a obra, pois só a pretendia lançar associada a um processo de privatização. E enquanto preparava a privatização tinha os fundos comunitários à espera, e nem o projecto lançou. Mas continuou a feazer muitas promessas tentando iludir dessa forma os utilizadores da Linha de Cascais.
Carlos Carreiras vem criticar agora o facto do actual ministro Pedro Marques, ter afirmado que a linha de Cascais seria uma prioridade, fazendo-se esquecido e numa evidente manobra de hipocrisia política, Carlos Carreiras, sabendo melhor que ninguém que o governo anterior do seu partido PSD e do CDS, também tinha colocado a Linha de Cascais nos investimentos prioritários, e tinha inclusivamente destinado 160 milhões de euros desses fundos para a concretização desse investimento, nada fez, e a degradação continuou.
É verdade que o governo do Partido Socialista fez promessas de não privatizar nem concessionar a Linha de Cascais e recorrer a fundos europeus para concretizar a modernização e remodelação da ferrovia e de mais infraestruturas, mas até ao momento nada se concretizou e a degradação continua pondo em causa a segurança dos milhares de utilizadores da Linha de Cascais.
Mais recentemente em Agosto deste ano a Administração da EMEF, Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário, S.A, em Oeiras, com o apoio do Governo do PS anunciou aos ferroviários que têm estado ao serviço da EMEF, por subcontratação de uma empresa de trabalho temporário, que serão despedidos até Novembro.
Sublinho que estes trabalhadores fazem falta à empresa, e tem sido o garante da manutenção da Linha de Cascais, só estão a ser despedidos para que possam ser contratados outros pela empresa de trabalho temporário perpetuando dessa forma a relação precária desses trabalhadores com a EMEF.
Nesse sentido os eleitos do PCP na Assembleia Municipal de Cascais que tem defendido a manutenção da Linha de Cascais na esfera pública, entenderam apresentar uma moção na Reunião da AMC, realizada a 24 de Outubro, apelando á Administração da EMEF e ao Governo para que não se concretizem os despedimentos anunciados.
É no seguimento da apresentação desta moção que assistimos a mais um exercício de hipocrisia política por parte dos partidos que suportam o executivo da Camara de Cascais, PSD e CDS bem como por parte do Presidente Carlos Carreiras.
Depois de tecerem vários elogios aos trabalhadores, depois do Presidente ter afirmado que esses trabalhadores tem sido o garante da manutenção da linha, que tem feito um trabalho extraordinário utilizando peças de carruagens que já se encontram inoperacionais e chegando mesmo a fabricar peças que já não existem, considerando que os mesmos são imprescindíveis, pasme-se o PSD e o CDS votaram contra.
Em conclusão, a moção foi rejeitada com os votos contra do PSD e CDS, a abstenção do PS. e da coligação Ser Cascais, sendo que os únicos partidos que votaram favoravelmente foram o PCP e o BE.
Continuar a adiar as obras necessárias na Linha de Cascais é no mínimo criminoso, foi criminoso por parte do governo anterior e é criminoso por parte do actual governo
O artigo que Carlos Carreiras escreve no Jornal i está repleto de ataques ao PCP, partido que como já referi tem defendido ao longo dos anos a necessidade de remodelação e modernização da linha de Cascais, batendo-se em todas as frentes quer no plano autárquico, quer junto do poder central, quer na rua, alertando as populações, alertando para os graves problemas existentes.
Por sua vez, como é evidente, o Presidente Carlos Carreiras, mais não faz do que sacudir a água do capote, é um dos responsáveis pelo atraso das obras na Linha de Cascais, pois não foi capaz de resolver a grave situação existente, quando o seu partido o PSD e CDS coligação que suporta o executivo que lidera estavam no governo.
Para o PSD e para o seu alto dirigente Carlos Carreiras a hipocrisia politica já não tem limites e os utentes da Linha de Cascais se o governo não fizer nada, vão continuar a arriscar para irem trabalhar.
Antonio de Lemos
Eleito na Assembleia Municipal de Cascais
Moção Apresentada na Reunião da AMC, em 24 de Outubro de 2016
Moção
Os despedimentos nas Oficinas da EMEF, Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário, S.A, em Oeiras, e a degradação da fiabilidade da circulação ferroviária na Linha de Cascais da CP
A Administração da EMEF, com o apoio do Governo, violando as promessas do próprio primeiro-ministro quando anunciou o combate ao «modelo de precariedade e baixos salários» anunciou em Agosto, aos ferroviários que têm estado ao serviço da EMEF em Oeiras, por subcontratação de uma ETT, (empresa de trabalho temporário), que serão despedidos até Novembro.
É de sublinhar que estes trabalhadores fazem falta à empresa, e só estão a ser despedidos para que possam ser contratados outros pela ETT para assim perpetuar a relação precária.
O Sindicato Nacional dos Trabalhadores Ferroviários já anunciou um conjunto de jornadas de luta - na empresa e junto dos utentes - em defesa destes trabalhadores, exigindo a sua imediata contratação pela EMEF.
É conhecido o défice operacional na Linha de Cascais da CP, gerada pelo facto de sucessivos governos terem constantemente adiado investimentos inadiáveis na modernização da infraestrutura e dos comboios.
As Oficinas da EMEF de Oeiras asseguram a manutenção e reparação dos (velhos) comboios que são os únicos que circulam nesta linha. Estes despedimentos, e a luta que inevitavelmente se seguirá, degradarão ainda mais essa oferta de transportes, num caminho que vai acentuar a degradação referida, em vez de resolver os muitos e problemas herdados.
O que as oficinas da EMEF em Oeiras precisam é de contratar mais trabalhadores, e não que sejam despedidos os que nela já trabalham.
O que o país precisa, como o Senhor Primeiro-Ministro anunciou, é de combater o modelo de precariedade e baixos salários, e não de ver o próprio governo da república aplicar o referido modelo nas empresas públicas, dando por isso mesmo um mau exemplo.
Assim a Assembleia Municipal de Cascais reunida no dia 24 de Outubro de 2016 delibera:
Cascais 24 de Outubro de 2016
Pelo Partido Comunista Português
Antonio de Lemos
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