PORTUGAL É UM PAÍS EUROPEU. O SEU POVO É PORTUGUÊS E ESTÁ NATURALMENTE INTEGRADO NA REALIDADE EUROPEIA. SEMPRE ASSIM FOI E SEMPRE ASSIM SERÁ. AQUELES QUE DIZEM QUE A CDU É CONTRA A EUROPA TENTAM ENGANAR O POVO, TENTAM CONFUNDIR PROPOSITADAMENTE EUROPA COM UNIÃO EUROPEIA.
A Europa não é a União Europeia. A Europa é um continente, com a sua história, com os seus povos, as suas culturas e a sua diversidade. A Europa e as relações entre os seus países será em cada momento o que os povos quiserem, porque como o afirma a nossa Constituição da República “a soberania, una e indivisível, reside no povo”.
Aqueles que confundem propositadamente Europa com União Europeia tentam na realidade calar a voz dos que não se conformam com uma União Europeia cada vez mais neoliberal, cada vez mais dominada pelos mais fortes, em que as palavras coesão e solidariedade são apenas isso, palavras. Aqueles que promovem esta confusão são aqueles que se querem apoderar de séculos de história da Europa e dos seus momentos altos como a Revolução Francesa, a Revolução de Outubro, a derrota do Nazi fascismo, as importantes conquistas sociais do pós-guerra ou a Revolução de Abril para imporem de forma anti-democrática o seu modelo económico e político de integração.
A realidade demonstra que mais União Europeia não significa mais cooperação na Europa, bem pelo contrário. A União Europeia tem acentuado desigualdades, tem aprofundado assimetrias de desenvolvimento e tem degradado as condições de vida de milhões e milhões de pessoas como o demonstra o aumento da pobreza e do desemprego em inúmeros países da Europa.
O que a Europa necessita é de um verdadeiro quadro de cooperação entre estados soberanos e iguais em direitos. Uma cooperação direccionada para o progresso social, que ponha os direitos das pessoas no centro das suas preocupações, e não os interesses das multinacionais ou de potência. Como a realidade na América Latina prova são possíveis outras experiências de cooperação que vão de encontro aos interesses dos povos e do desenvolvimento das nações, é por essa Europa que luta a CDU.
Ao contrário do que dizem não foi a adesão de Portugal à CEE que abriu as portas da Europa. Foi o 25 de Abril que abriu as portas de Portugal à Europa e ao Mundo.
VOTAR NA CDU É UM VOTO NA CANDIDATURA DE ABRIL!
UCRÂNIA, NÃO APRENDEMOS NADA COM O QUE A HISTÓRIA NOS ENSINA!
A legitimidade da Rússia governada por Putin impor o seu domínio geopolítico e geoestratégicos a países que fizeram parte da URSS ou circundantes, esbarra na legitimidade dos EUA imporem o seu domínio geopolítico e geoestratégicos aos países da América do Sul ou outros!
IMPERIALISMO É IMPERIALISMO!
Mas o que se passa na Ucrânia neste momento é também uma luta pela sobrevivência da esquerda socialista e comunista e a Rússia é o único travão ao avanço do nazi/fascismo.
Na Ucrânia, o "partido, Sector Direita" optou pelo combate nas ruas tendo como objectivo cumprir o sonho de Stepan Bandera, (uma Ucrânia livre da Rússia, de judeus, imigrantes e outros indesejáveis), ou seja uma Ucrânia governada por fascistas.
Ao contrário da União Europeia que apoiou o derrube de um governo legitimamente eleito, servindo-se grupos organizados de extrema-direita, que apoiou económica e militarmente, (de forma encapotada), sendo claro o apoio às milícias nazi/fascistas que organizaram a “revolta” na Praça Maiden em Kiev, a Rússia sejam qual forem os seus interesses geoestratégico é vista pelos movimentos de esquerda ucranianos, (estrategicamente todos colocados no saco do separatismo), como a única defesa da sua existência.
Aos EUA de Obama, o povo ucraniano não interessa para nada o seu único interesse é aumentar a sua influência geoestratégica, por outro lado, á União Europeia o que interessa é o domínio económico de muitos milhões de pessoas, principal interesse da Alemanha potência dominante da política económica da UE.
Os últimos acontecimentos demonstram que a barbárie nazi/fascista avança sem que se vislumbre qualquer crítica ou intervenção dos governos da UE, ou dos EUA para travar a violência extrema incentivada pelo governo ilegítimo da Ucrânia.
Hoje o extremismo nazi/fascista propaga-se por toda a Europa, uma tendência que ameaça os próprios fundamentos da democracia, a extrema-direita ganha terreno os nazis da Europa do norte já perceberam isso as democracias da UE fingem não perceber.
Assim se caminhou para a 2ª guerra mundial com as nações europeias a fecharem os olhos ao avanço do nazi/fascismo que conquistou o governo em eleições supostamente livres, pondo na prática fim á República de Weimar. NÃO APRENDEMOS NADA COM O QUE A HISTÓRIA NOS ENSINA!
Á falta de melhor e tendo em conta a suposta ignorância da UE em relação ao avanço do nazi/fascismo, considero que a Rússia tem o dever e a obrigação de tudo fazer para travar o assassinato de homens e mulheres que o único crime que cometem, é não se quererem submeter ao domínio de um governo ilegítimo, apoiado por grupos de extrema-direita que colocam em causa a democracia, a liberdade e a própria sobrevivência dos que pensam de maneira diferente.
Que os homens livres da Europa e do mundo nunca se esqueçam da história.
António Lemos
Foto: Blogue, “Outras Palavras”, http://outraspalavras.net/posts/quando-a-revolucao-muda-de-rumos/
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