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Domingo, 24 de Fevereiro de 2013
GRÂNDOLA VILA MORENA O HINO DA RESISTÊNCIA.

GRÂNDOLA VILA MORENA O HINO DA RESISTÊNCIA.

http://www.youtube.com/watch?v=gaLWqy4e7ls

 

Escrita e cantada por José Afonso, foi canção da resistência durante o regime fascista, deu inicio á Revolução em 25 de Abril de 1974, é nos dias de hoje a canção que une o povo português na resistência ao maior ataque do neoliberalismo e do neofascismo, ao que resta da nossa democracia.

Hoje Grândola Vila Morena é cantada pela juventude como um hino de resistência, pela juventude que muitos gostariam de ver alheia desapegada de valores democráticos, alheia e desapegada de consciência politica e social, alheia e desapegada de conceitos de liberdade igualdade e fraternidade.

Ao som de Grândola Vila Morena são hoje organizadas manifestações de protesto de resistência a um regime carregado de corrupção de injustiça, de desigualdade, um país governado desde 1976 sempre pelos mesmos partidos PS, PSD, CDS, num perfeito e organizado complô, que visou destruir os valores de igualdade liberdade e democracia que os portugueses conquistaram com a revolução de 25 de Abril de 1974.

O PS Partido “Socialista” pela mão de Mário Soares, Salgado Zenha, Almeida Santos, em perfeita aliança com os EUA, e a CIA que através de Frank Carlucci apoiaram económica e militarmente a aliança do PS com PSD e Sá Carneiro, com o CDS e Freitas do Amaral e com o ELP (exercito de libertação de Portugal) e o MDLP (movimento democrático de libertação de Portugal), forças contra revolucionarias inspiradas e dirigidas por António de Spínola que com o golpe militar de 25 de Novembro de 1975 interromperam o processo revolucionário em curso, dando inicio do regresso ao poder da direita mais retrograda e servidora dos lobbies capitalistas.

O processo contra revolucionário que se iniciou em 25 de Novembro de 1975, o domínio da comunicação social por poderosos lobbies económicos, sempre ligados aos partidos da aliança contra revolucionaria PS, PSD, CDS, conseguiram um domínio da sociedade, poder-se-ia até dizer mesmo um poder de alienação do povo que tem sistematicamente atribuído a governação àqueles que mais o têm prejudicado, roubando e alienando património nacional desde 1976. Todo este processo, viria a culminar na situação em que nos encontramos hoje de perda da nossa soberania económica e politica.

Tanto foi o roubo ao povo e ao país, tantas são as políticas do saque que hoje a nossa sociedade empobrece de forma desmesurada mandando para a miséria milhões de portugueses. Mas aí está a resistência, a história nos tem ensinado que os povos encontram sempre um caminho de resistência e que uma faísca basta para acender a chama da revolta Grândola Vila Morena pode ser essa chama pode ser a estrela de cinco pontas que guiará os portugueses para a mudança que nos colocará de novo no caminho dos valores de Abril no caminho da Democracia e do Socialismo.

António Lemos



publicado por António Lemos às 14:03
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Terça-feira, 12 de Fevereiro de 2013
“Mais uma que deixa o país – carta aberta”

 

Ao ler esta carta não poderia deixar de publica-la no Mar Revolto.

Entendo esta carta como o exemplo do grito de revolta de muito jovens e menos jovens que estão a ser empurrados para fora do país por politicas recessivas adoptadas por um “governo” neoliberal, apoiado por um “presidente” da Republica neoliberal, e por uma “maioria” PSD, CDS neoliberal, responsáveis pelos mais de um milhão e duzentos mil desempregados (1 200 000), dos quais grande parte jovens altamente qualificados.

O meu apelo a todos os jovens e a todo o povo de Portugal é que lutem com todas as armas que tem na mão, a palavra e a união é a força da nossa razão!

A resistência a luta nas escolas/faculdades, nas empresas e na rua é fundamental para que rapidamente possamos acabar com este sistema politico, dominado pela corrupção, pelo despotismo, pela arrogância e abraçar de novo os ideais de Abril.

 

HOJE LUTAMOS PARA DEFENDER A LIBERDADE, A DEMOCRACIA E A NOSSA INDEPENDÊNCIA POLÍTICA E ECONÓMICA!

António Lemos

 

“Mais uma que deixa o país – carta aberta”

Exmo. Sr. Presidente da República,

 

Começo hoje o meu caminho de saída. Saio do meu país levando comigo os meus trinta anos, os meus sonhos, a minha força e vontade de trabalhar. Saio do meu país escorraçada por uma economia podre e corrupta; por políticas sujas e elitistas; por políticos que há mais de trinta anos governam as suas vidas ao invés de governar o país. Onde o senhor se inclui, Sr. Presidente da República.

 

Começo hoje o meu caminho de saída. E deixo para trás um país que premeia o trabalho com pedidos de sacrifícios, o esforço de uns com a opulência descarada da vida de outros, os sonhos com frustração e desespero. Deixo um país a lutar pelo futuro e levo comigo a mágoa de não ficar para a luta. Mas a minha vida já esperou de mais; o meu filho de dois anos já esperou demais, já deve demais. Viver neste país tem sido uma teimosia que, para mim, termina agora.

 

Não sei se volto. Farei parte da grandiosa diáspora que V/ Ex.ª se farta de elogiar e louvar em folclóricos eventos, de gente que foi escorraçada do seu país? Serei um dos brilhantes cérebros em que os país investiu e que, estupidamente, mandou embora? Serei um dos repetidos exemplos daqueles que só depois de deixar o país alcançam o respeito do mesmo país que os ignorou enquanto lutavam por ele? Serei uma pessoa, mais uma, uma cabeça e um corpo a lutar num país que não é o seu? Isso, de certeza.

 

Deixo o meu país e sei que vou encontrar oportunidades novas e novos desafios. Mas não vo-lo agradeço. E dispenso os discursos paternalistas de que “há males que vêm por bem”, de que devo receber com entusiasmo as dificuldades da minha vida porque elas escondem oportunidades imperdíveis. Dispenso esse discurso porque o meu país me retirou a possibilidade de escolha. Dispenso o seu paternalismo. A sua pena. O seu desprezo pela classe a que pertenço. Dispenso os seus discursos, os seus silêncios, as suas palavras, as suas reservas em contribuir para a governação de um país onde é Presidente da República. Dispenso-o.

 

Ainda assim, dirijo-me a si, porque, contra a minha concordância e o meu voto, é o Presidente da República do meu país. E tem responsabilidades, E devia pagar pela culpa que tem no estado a que as coisas chegaram. E como não paga, tem, ao menos, de me ouvir.

 

Começo hoje o meu caminho de saída. De si, Sr. Presidente da República que se dispensa de o ser, dispenso tudo. De si e de todos aqueles que, neste momento, encaminham o meu país para o abismo.

 

Ana Isabel Oliveira

 

11 de Fevereiro de 2013, por Nuno Manuel Costa – Site, As Minhas Leituras: http://www.leituras.eu/?p=1106#YpWRHo0u8diQqeeH.01

 

Publicado no Mar Revolto por António Lemos

 

 

 

 

 

 



publicado por António Lemos às 12:20
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