O Oratório é o mais recente trabalho de Paula Rego, um objecto tridimensional criado a partir de um convite dirigido pelo Foundling Museum de Londres, a primeira instituição a receber crianças abandonadas naquela cidade. Com a aparência de um móvel com quase três metros de altura, combina desenhos e esculturas à semelhança dos antigos oratórios portugueses. As esculturas representam crianças vestidas com o uniforme do Hospital Foundling.
Esta obra parece desvendar um novo rumo no trabalho da artista, estabelecendo uma interacção entre o desenho e a escultura. Tematicamente Paula Rego retoma nesta obra questões associadas à vulnerabilidade dos mais novos, à sua solidão ou ao seu abandono. A par do Oratório mostram-se também desenhos preparatórios ou em sintonia temática, desenhados a lápis Conté sobre papel.
Depois de Londres, o Oratório integrou a primeira retrospectiva de Paula Rego no México e Brasil e é agora apresentado, pela primeira vez em Portugal, com a curadoria de Helena de Freitas, Directora da Casa das Histórias Paula Rego.
Uma Exposição a não perder
António Lemos
Casa das Historias Paula Rego em Cascais: http://www.casadashistoriaspaularego.com/pt/
A quem pensar ser minha pretensão pôr pescadores contra pescadores, desiluda-se.
Não é ou será assim agora, no futuro, com esta ou outra política, com este ou qualquer outro governo.
É minha vil pretensão obrigar-me ao respeito próprio e para com todos os que me rodeiam, sejam quais forem os momentos, locais e pessoas. Só assim é verdadeiramente possível exercer o meu direito democrático à PALAVRA.
Outras maneiras de estar e dizer presente, são e serão, em meu entender, formas disfarçadas de autoritarismo caquéctico e balofo, direi mesmo, colonialismo intelectual estúpido, que deve ser denunciado e banido.
Todos os dias, evidentemente, os possíveis, com agravamento no número e tipo de embarcações, aos fins-de-semana e feriados, saem para o mar centenas de embarcações de todos os tipos levando a bordo pescadores lúdicos, desportistas e amadores, que levam consigo a vontade de ter um dia bem passado, onde de alguma forma ficam na ponta do anzol os seus problemas pessoais e até colectivos, esperançados num regresso com a arca bem recheada e a mente a fervilhar de histórias que serão razão de cavaqueira no seio do grupo, na família e no local de trabalho, apesar do cansaço e do tisnado do sol.
Homens e mulheres, estas, infelizmente, ainda, em número reduzido, que usufruem do mesmo barco, do mesmo mar, do mesmo sol, do mesmo ar, do mesmo respeito mutuo, das mesmas brincadeiras, sempre prontos e atentos na ajuda ao próximo, roçando tantas e tantas vezes o espirito de Baden Powell!
Posto isto, vamos ao que aqui me trás!
Não vou definir as embarcações, porque estas já são e estão bem definidas em lei própria, porem, existem pequenos detalhes, que na sua acção as diferenciam.
Senão vejamos.
Nas embarcações MT (Maritimo-Turisticas), geralmente de 4/10 ou mais lugares, em que cada pescador paga entre 30,00€ e 50,00€, de que é passado recibo, que tem que ter seguro próprio e licença própria para o fim a que se destina, que não pode utilizar combustível verde, etc., etc., cada pescador apenas pode apanhar 10kg de pescado, não contando nesse peso o referente aos melhores exemplares por espécie.
Nas Embarcações de faina, sem licença de MT, geralmente de 5 a 6 lugares, em que cada pescador, paga entre 30,00€ e 35,00€, de que NÃO é passado recibo, que se desconhece a existência de seguro, que consegue, logo pode, utilizar combustível verde, pode, NO TOTAL, capturar apenas 10kg de pescado, não contando, efectivamente, o peso dos melhores exemplares por espécie, o que não corresponde à verdade.
Das outras embarcações pouco ou nada há a dizer tal o incumprimento da lei que as regulamenta, com agravantes de descarregarem o pescado em praias e/ou molhes, à vista das autoridades marítimas, de cuja acção nunca presenciei ou sobe que teriam, eventualmente, actuado.
Quanto aos KAIAKS desconheço, isto para não afirmar de forma peremptória, a existência de qualquer regulamentação. Bem à portuguesa!
Perante toda esta situação, permitam-me perguntar para quê as MTs, as licenças de pesca, etc., etc.
Não será melhor fazer tábua rasa das leis e diversa regulamentação, procedendo com aquela máxima de “TUDO AO MOLHO E FÉ EM DEUS!”?
Não me venham falar na defesa do ambiente, das espécies ameaçadas, de mais isto e mais aquilo!
Chega!
Quero ver a Policia Marítima em acção, não em perseguição!
Quero ver MAIS Policia Marítima e com mais meios!
O presente estado em que as coisas estão, tem que ter um fim!
Os MTs, os pescadores, em geral, os Peixes e o meio ambiente pedem URGÊNCIA!
CHEGA!...
Fernando Bruno Lourenço. E-mail: fbcl24out48@live.com.pt
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