OTAN/NATO, Organização do Tratado do Atlântico Norte, também chamada Aliança Atlântica, é uma organização internacional de cooperação militar criada em 1949, suportada juridicamente pelo Tratado do Atlântico Norte e tinha como principal objectivo, de acordo com o seu artigo 5º a defesa dos estados signatários, em relação a um possível ataque dos países do bloco socialista liderados pela URSS.
Ora como se compreende desde 1991 com a queda do muro de Berlim e com o fim da URSS e do Bloco Socialista, esta organização deixou de fazer sentido. No entanto aproveitando os dramáticos acontecimentos do 11 de Setembro em 2001 o imperialismo Liderado pelos EUA viu uma oportunidade de redefinir o papel da NATO, e os EUA evocaram o referido artigo 5º mas desta vez contra o terrorismo, um inimigo difícil de definir.
Em 2003 os EUA evocam pela primeira vez o conceito de “legitima defesa preventiva” e apoiados por países que fazem parte da NATO, invadem o Iraque e, a pretexto de capturarem o terrorista Bin Laden, invadem o Afeganistão. Massacram as populações, destroem o património cultural destes países e criam as condições para que as organizações fundamentalistas se alimentem de muitos revoltados que não aceitam a ocupação da sua terra.
Foi esta política imperialista e militarista que criou as condições para a proliferação da ameaça terrorista em todo o mundo, o aumento da intolerância entre pessoas de culturas diferentes, e o aumento do fundamentalismo religioso. A coberto disto tudo criaram-se leis de combate ao terrorismo, que mais não fizeram que restringir as liberdades individuais e colectivas dos cidadãos, nos EUA e por toda a Europa, podemos hoje questionar se vivemos em liberdade se vivemos em democracia. Considero que hoje na Europa a distância entre estados policiais e ditatoriais e estados democráticos é muito curta.
Estou contra a realização da cimeira da NATO em território nacional, não só pelas razões que acima evoco como também pelos gasto de mais de 5 milhões de euros em equipamento policial, quando se impõe tantos sacrifícios aos portugueses, quando se reduzem salários, prestações sociais, quando se aumentam os impostos, o governo gasta desta forma o pouco que “temos”. Os cidadãos são incomodados no seu dia-a-dia pelo fecho de ruas, pelo aumento dos controlos policiais, os comerciantes de algumas zonas da cidade de Lisboa vêem-se afectados, pelo encerramento das ruas onde tem os seus negócios, e desta forma se restringe a liberdade e a circulação dos portugueses no seu próprio pais.Por tudo isto mas principalmente pela PAZ NO MUNDO
Devem os Portugueses participar na Manifestação organizada pelo movimento “PAZ SIM – NATO NÂO” no dia 20 de Novembro, pelas 15h, Marques de Pombal »»» Restauradores.
Antonio Lemos
CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DAS MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
CPPME SOLIDÁRIA COM GREVE GERAL
As medidas drásticas propostas no orçamento de estado serão “certidão de óbito” para milhares de micro e pequenas empresas. Tais são mais do mesmo, na sequência das políticas a que temos sido sujeitos, com resultados tremendamente nefastos, que têm servido apenas para satisfazer os interesses daqueles que querem manter a existência de condições para um crescente endividamento externo, através de desejos e propensões para taxas de juro interbancárias internacionais baixas que aguçam o apetite de um sector financeiro nacional no sentido de uma cada vez maior dependência do país em relação aos propalados “mercados” que nos cercam desde Maastricht, continuando a banca, as agências de rating e demais, a servirem-se para seu gáudio individual ou colectivo, em nada se importando com o aumento generalizado da pobreza do país, da maioria dos seus empresários, dos trabalhadores, isto é de um povo que drasticamente vai retornando à amargura do obscurantismo a que está ser conduzido. Através da presente e actualíssima liberalização total da abertura dos hipermercados aos domingos e feriados, dos vastos cortes salariais, da consequente diminuição poder de compra, com a inerente e natural descida vertiginosa nos índices de consumo dos Portugueses, diminuem obviamente as actividades económicas e decresce o emprego, logo a subsistência das MPME’s será dificílima. Mais uma vez afirmamos, que as Micro e Pequenas Empresas não têm capacidade para suportar mais encargos fiscais e sociais, bem como mais perda de mercado, motivo que leva a CPPME a estar solidária com a luta das centrais sindicais CGTP-IN e UGT na defesa dos interesses dos trabalhadores, cujo expoente máximo será a greve geral do dia 24/11/2010. Com a degradação das condições sociais não haverá lugar à existência de milhares das MPE’s nacionais. Apelamos pois à melhor compreensão dos micro e pequenos empresários no facilitar desta luta, que afinal, bem vistas as contas, também é sua !
A DIRECÇÃO da CPPME
26 de Outubro de 2010
CPPME-Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas
Av. Manuel da Fonseca, N.º 16 – B – 2840 – 470 Arrentela – Seixal NIPC : 501941991 - Tel. 212 276 100 - Fax: 212 276 102-
E- Mail: cppme.cppme6@gmail.com - www.cppme.pt
Diário da República N.º 48, III Série de 27/02/1988 BTE n.º 14 de 1996 / BTE n.º 8 de 1999 / n.º 12 de 2003 / n.º 26 de 15/07/2010
Considero que as razões apresentadas pela CPPME, vão ao encontro de das preocupações de todos os pequenos e médios empresário que actualmente, tentam manter a funcionar as suas empresas no meio de tanta adversidade, e perante os constantes ataque com que nos têm brindado nos últimos anos, os governos do PS, principalmente através dos constantes aumentos de impostos como irá acontecer a partir de Janeiro do próximo ano.
Esta greve marcada para dia 24 de Novembro deve ser encarada como um grito de protesto de todos os portugueses. Será uma forma de dizer, NÃO QUERO á dependência da banca e do capitalismo nacional e estrangeiro, a que estes governos, do PSD, CDS, e PS nos têm sujeitado. Em democracia o poder económico deve submeter-se ao poder político, como se tem verificado assistimos hoje a uma completa submissão do poder politico á banca nacional e estrangeira e ao grande capital.
António Lemos
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