http://www.youtube.com/watch?v=9v15fr7Wfek&feature=related
Diz esta canção a dada altura “somos um povo a dizer não quero”. A dizer não quero aos que outrora ultrajaram e venderam esta terra. Hoje não somos um povo a dizer não quero, somo um povo que caminha para o cadafalso, tal como um condenado conformado com a sorte e com a morte, não somo capazes de hoje dizer NÃO QUERO! Aos que hoje ultrajam e vendem a nossa terra. Não foi para isto que fizemos a REVOLUÇÃO!
Hoje os sucessivos governos do PSD, CDS, e do PS com a conivência dos sucessivos Presidentes da Republica, do PS e PSD/CDS, reinam nesta terra como senhores feudais, destruindo o aparelho produtivo, privatizando todas as empresas que do ponto de vista estratégico são essenciais à soberania nacional, como as petrolíferas, energéticas, e a banca, bem como tudo o que é socialmente necessário ao bem-estar do povo principalmente dos mais desfavorecidos, como a educação e a saúde.
Hoje os trabalhadores pagam do seu bolso a má gestão do país, e os funcionários públicos pagam do seu bolso os erros dos gestores públicos e os erros dos governos do PSD, CDS e PS.
Hoje a corrupção graça por todo o lado, nas empresas do estado, na banca, nas autarquias, nos ministérios, os políticos e os gestores públicos acusados nunca são julgados e o povo continua sistematicamente a votar e a eleger quem rouba à descarada.
Hoje os banqueiros nacionais e estrangeiros mandam no orçamento de estado, não é por acaso que se apressam a reunir com os partidos que “tutelam”, PSD e PS, antes de sair o referido orçamento.
Hoje Portugal etá à beira da falência mas os ricos cada vez estão mais ricos e os pobres cada vez são mais.
Hoje os partidos de esquerda como o PCP e o BE, que se arrogam de vanguarda, na defesa dos trabalhadores, dos pobres e das classes mais desfavorecida, serão eles capazes de mobilizar o povo para dizer NÃO QUERO?
Vivemos 48 anos numa ditadura fascista que ultrajou e vendeu este país, e hoje vivemos numa democracia ou numa ditadura?
Hoje vivemos de certeza numa coisa qualquer que garantidamente termina em exploração CAPITALISTA.
A letra da canção que acima se reproduz diz a certa altura:
Ontem apenas
fomos a voz sufocada
dum povo a dizer não quero;
fomos os bobos-do-rei
mastigando desespero.
Ontem apenas
fomos o povo a chorar
na sarjeta dos que, à força,
ultrajaram e venderam
esta terra, hoje nossa.
E HOJE SOMOS OU NÃO SOMOS CAPAZES DE DIZER NÃO QUERO?
António Lemos
Greenpeace. http://www.greenpeace.org
Oceanos saudáveis para combater a fome. No dia mundial da alimentação, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) alerta para o facto de em 2009 termos ultrapassado a barreira de mil milhões de pessoas com uma falta crónica de comida. A FAO reconhece que o problema da fome não passa pela inexistência de recursos, mas sim pela falta de acesso aos mesmos. Actualmente, mais de 120 milhões de pessoas dependem exclusivamente dos recursos marinhos para subsistir. No entanto, paradoxalmente, as pessoas que vivem mais próximas dos recursos do nosso planeta e que dependem directamente deles, são as que passam mais fome. As palavras de ordem para inverter este rumo são a segurança e a soberania alimentares. Para tal, é fundamental travar a destruição contínua dos ecossistemas resultante de técnicas de agricultura e pesca de grande escala, altamente desperdicentes. O pequeno agricultor e o pequeno pescador têm um papel crucial na preservação dos recursos alimentares para gerações vindouras.
A pegada ecológica dos portugueses. Os portugueses também contribuem para uma pegada ecológica que ultrapassa largamente aquilo que o planeta azul nos consegue fornecer. Segundo o último estudo do impacto global das actividades humanas, os portugueses precisam de 4,5 ha por pessoa para manter o seu nível de consumo actual, duas vezes a média global e quase quatro vezes a área que lhes caberia se o seu consumo fosse adaptado à capacidade de regeneração da terra. Se olharmos apenas para o consumo dos recursos pesqueiros, os portugueses ficam colocados muito acima da média mundial - com um consumo, em média, de 57 quilos de peixe por pessoa por ano, somos os terceiros maiores consumidores de peixe per capita do mundo.
Proteger a biodiversidade, garantir peixe no futuro
Neste momento, os líderes mundiais encontram-se em Nagoya, no Japão, para a 10ª reunião da Convenção das Nações Unidas para a Diversidade Biológica. Em 2002, os países signatários da Convenção prometeram reduzir significativamente a perda de biodiversidade. No entanto, oito anos depois, pouco ou nada foi feito para evitar que a lógica do “lucro a qualquer custo”, máxima das grandes indústrias, continue a extinguir espécie atrás de espécie e a destruir os ecossistemas de que depende o nosso futuro. Para esta cimeira, a Greenpeace desenvolveu um Plano de Emergência para o Resgate dos Oceanos que traça um roteiro para a plena recuperação dos oceanos e dos recursos pesqueiros: a criação de reservas marinhas que cobrem 40% da superfície marinha.
Vozes portuguesas em defesa dos oceanos
Enquanto os políticos se mantêm passivos e a indústria ainda assobia para o lado, um outro jogador influente começou a liderar a mudança necessária para garantir recursos para todos: o retalhista. No final de 2007, a Greenpeace iniciou uma campanha de três anos com o objectivo de alterar a lógica do mercado de peixe em Portugal. Hoje, o movimento por pesca e pescado sustentáveis encontra-se já bem consolidado no país - com quatro dos principais retalhistas a desenvolver uma política de venda de peixe com base na sustentabilidade e milhares de consumidores portugueses a exigir produtos responsáveis que não contribuam para o colapso iminente das reservas de peixe mundiais.
Esta campanha esteve inserida num movimento internacional iniciado em 2005 no Reino Unido. Num mundo globalizado, é fundamental ter uma voz global em defesa do nosso planeta. Tal como a crise ambiental que enfrentamos hoje, a Greenpeace não olha a fronteiras e estende a sua voz ao mundo inteiro. Informa-te e junta também a tua voz ao movimento global, subscrevendo as nossas newsletters.
Entra em acção: A primeira iniciativa dos cidadãos europeus precisa de assinaturas portuguesas!
A Comissão Europeia tem sistematicamente colocado os interesses do lóbi dos organismos geneticamente modificados (OGM) e os seus lucros à frente da segurança dos cidadãos europeus. Recentemente e pela primeira vez em 12 anos voltou a aprovar o cultivo de mais alimentos transgénicos, ignorando os protestos e moratórias nacionais de vários países europeus. A petição para uma moratória europeia sobre os OGM já chegou ao milhão de assinaturas! Mas faltam assinaturas de eleitores portugueses para atingir o objectivo para Portugal.
Ajuda a viabilizar esta petição, o continente europeu agradece!!
Caros amigos o mínimo que os portugueses podem fazer é colaborar assinando as petições e ajudando dessa forma a GREENPEACE que luta no terreno dando a cara por todos nós em defesa do ambiente, quer em terra quer no mar.
Eu António Lemos já assinei e você?
Vampiros
José Afonso
No céu cinzento sob o astro mudo
Batendo as asas Pela noite calada
Vêm em bandos Com pés veludo
Chupar o sangue Fresco da manada
Se alguém se engana com seu ar sisudo
E lhes franqueia As portas à chegada
Eles comem tudo Eles comem tudo
Eles comem tudo E não deixam nada [Bis]
A toda a parte Chegam os vampiros
Poisam nos prédios Poisam nas calçadas
Trazem no ventre Despojos antigos
Mas nada os prende Às vidas acabadas
São os mordomos Do universo todo
Senhores à força Mandadores sem lei
Enchem as tulhas Bebem vinho novo
Dançam a ronda No pinhal do rei
Eles comem tudo Eles comem tudo
Eles comem tudo E não deixam nada
No chão do medo Tombam os vencidos
Ouvem-se os gritos Na noite abafada
Jazem nos fossos Vítimas dum credo
E não se esgota O sangue da manada
Se alguém se engana Com seu ar sisudo
E lhe franqueia As portas à chegada
Eles comem tudo Eles comem tudo
Eles comem tudo E não deixam nada
Eles comem tudo Eles comem tudo
Eles comem tudo E não deixam nada
http://www.youtube.com/watch?v=ZUEeBhhuUos
Esta cantiga do Zeca está tão actual hoje como no passado, antes do 25 de Abril de 1974. Mudaram os vampiros, mas o sangue que sugam continua a ser o do povo.
António Lemos
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