Greenpeace. http://www.greenpeace.org
Oceanos saudáveis para combater a fome. No dia mundial da alimentação, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) alerta para o facto de em 2009 termos ultrapassado a barreira de mil milhões de pessoas com uma falta crónica de comida. A FAO reconhece que o problema da fome não passa pela inexistência de recursos, mas sim pela falta de acesso aos mesmos. Actualmente, mais de 120 milhões de pessoas dependem exclusivamente dos recursos marinhos para subsistir. No entanto, paradoxalmente, as pessoas que vivem mais próximas dos recursos do nosso planeta e que dependem directamente deles, são as que passam mais fome. As palavras de ordem para inverter este rumo são a segurança e a soberania alimentares. Para tal, é fundamental travar a destruição contínua dos ecossistemas resultante de técnicas de agricultura e pesca de grande escala, altamente desperdicentes. O pequeno agricultor e o pequeno pescador têm um papel crucial na preservação dos recursos alimentares para gerações vindouras.
A pegada ecológica dos portugueses. Os portugueses também contribuem para uma pegada ecológica que ultrapassa largamente aquilo que o planeta azul nos consegue fornecer. Segundo o último estudo do impacto global das actividades humanas, os portugueses precisam de 4,5 ha por pessoa para manter o seu nível de consumo actual, duas vezes a média global e quase quatro vezes a área que lhes caberia se o seu consumo fosse adaptado à capacidade de regeneração da terra. Se olharmos apenas para o consumo dos recursos pesqueiros, os portugueses ficam colocados muito acima da média mundial - com um consumo, em média, de 57 quilos de peixe por pessoa por ano, somos os terceiros maiores consumidores de peixe per capita do mundo.
Proteger a biodiversidade, garantir peixe no futuro
Neste momento, os líderes mundiais encontram-se em Nagoya, no Japão, para a 10ª reunião da Convenção das Nações Unidas para a Diversidade Biológica. Em 2002, os países signatários da Convenção prometeram reduzir significativamente a perda de biodiversidade. No entanto, oito anos depois, pouco ou nada foi feito para evitar que a lógica do “lucro a qualquer custo”, máxima das grandes indústrias, continue a extinguir espécie atrás de espécie e a destruir os ecossistemas de que depende o nosso futuro. Para esta cimeira, a Greenpeace desenvolveu um Plano de Emergência para o Resgate dos Oceanos que traça um roteiro para a plena recuperação dos oceanos e dos recursos pesqueiros: a criação de reservas marinhas que cobrem 40% da superfície marinha.
Vozes portuguesas em defesa dos oceanos
Enquanto os políticos se mantêm passivos e a indústria ainda assobia para o lado, um outro jogador influente começou a liderar a mudança necessária para garantir recursos para todos: o retalhista. No final de 2007, a Greenpeace iniciou uma campanha de três anos com o objectivo de alterar a lógica do mercado de peixe em Portugal. Hoje, o movimento por pesca e pescado sustentáveis encontra-se já bem consolidado no país - com quatro dos principais retalhistas a desenvolver uma política de venda de peixe com base na sustentabilidade e milhares de consumidores portugueses a exigir produtos responsáveis que não contribuam para o colapso iminente das reservas de peixe mundiais.
Esta campanha esteve inserida num movimento internacional iniciado em 2005 no Reino Unido. Num mundo globalizado, é fundamental ter uma voz global em defesa do nosso planeta. Tal como a crise ambiental que enfrentamos hoje, a Greenpeace não olha a fronteiras e estende a sua voz ao mundo inteiro. Informa-te e junta também a tua voz ao movimento global, subscrevendo as nossas newsletters.
Entra em acção: A primeira iniciativa dos cidadãos europeus precisa de assinaturas portuguesas!
A Comissão Europeia tem sistematicamente colocado os interesses do lóbi dos organismos geneticamente modificados (OGM) e os seus lucros à frente da segurança dos cidadãos europeus. Recentemente e pela primeira vez em 12 anos voltou a aprovar o cultivo de mais alimentos transgénicos, ignorando os protestos e moratórias nacionais de vários países europeus. A petição para uma moratória europeia sobre os OGM já chegou ao milhão de assinaturas! Mas faltam assinaturas de eleitores portugueses para atingir o objectivo para Portugal.
Ajuda a viabilizar esta petição, o continente europeu agradece!!
Caros amigos o mínimo que os portugueses podem fazer é colaborar assinando as petições e ajudando dessa forma a GREENPEACE que luta no terreno dando a cara por todos nós em defesa do ambiente, quer em terra quer no mar.
Eu António Lemos já assinei e você?
Mar, Pesca, Turismo Nautico
Maritimo Turistica - António Lemos
ANOMT Associação Nacional de Operadores Maritimo Turisticos
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Revista Crítica de Ciências Sociais