A onda vermelha será quando quisermos.
Proletários de todos os países uni-vos! Proletários de todos os países uni-vos!
Ecoa pelas montanhas e vales, planícies e campos aldeias e cidades.
Cresce como uma onda de mulheres e homens, pretos, brancos, amarelos, nenhum é estrangeiro, é uma onda que cresce vermelha como a bandeira que transportam na mão, no peito trazem a força da razão e a razão da sua força, são operários, camponeses, pescadores, soldados e marinheiros, estão unidos nesta onda que cresce e avança levando pela frente os déspotas, os ditadores, os devoradores da sociedade, os usurpadores da liberdade, da igualdade.
Treme o capitalismo sugador do bem que a terra possui e que a todos pertence, treme o imperialismo ocupante da terra que não é sua.
A onda cresce agiganta-se, é vermelha da cor do sangue dos trabalhadores, já assim era na idade media quando os servos se revoltavam contra os senhores feudais, já assim era na revolução Francesa, na Comuna de Paris contra o absolutismos monárquico, já assim era na revolução Russa de Outubro de 1917, é vermelha a bandeira da revolução.
Proletários de todos os países uni-vos! Proletários de todos os países uni-vos!
Propaga-se pelos quatro cantos do mundo, como a corrente de um rio que aumenta a sua força conforme se aproxima do mar, é uma onda vermelha que não para de aumentar.
Calam-se os canhões, rendem-se os exércitos é a onda vermelha que tudo cobre e para trás vai ficando a terra limpa, pura sem ódios, sem guerra, sem muros, sem desigualdades, atrás da onda que tudo limpa vai ficando a terra que é de todos, a terra sem senhores sem proprietários.
A onda vermelha é como um tsunami da liberdade, é imparável, na sua frente arrastou os messias, os deuses, os chefes supremos, os burgueses anafados, o banqueiros usurários e os vampiros da sociedade.
Esta onda vermelha leva na sua crista as mulheres e os homens do mundo, as mulheres e os homens de um mundo sem fronteiras, esta onda vermelha é a luta final por uma terra sem amos.
Proletários de todos os países uni-vos!
NÃO É UMA UTOPIA PORQUE ACREDITO!
Antonio de Lemos
Poesia Reunida de Adelino Torres – 1959/2005 – 2014 | Livros I a VII
Com dois poemas de Adéle Lambert
Adelino Torres
Professor Catedrático Jubilado do ISEG (Universidade de Lisboa), actualmente Professor Catedrático da Universidade Lusófona de Lisboa. É membro da Academia Internacional da Cultura Portuguesa. Foi director da Episteme – Revista Multidisciplinar da Universidade Técnica de Lisboa (2000-2008. É autor de 14 livros e de dezenas de artigos e outros textos em revistas cientificas e jornais nacionais e estrangeiros nos domínios da economia, socio-economia, economia africana. No campo propriamente literário publicou, entre outros, na revista NRF – Nouvelle Revue Française (Paris, Ed. Gallimard), e em Encontro – Revista do Gabinete Português de Leitura de Pernambuco (Brasil). Tem a dupla nacionalidade luso-francesa o que explica os poemas em francês da sua autoria. Prepara outros trabalhos para publicação.
Adéle Lambert
Adéle (10 anos) é vice-campeã de xadrez da França, no torneio nacional por equipas entre 22 regiões francesas, onde representou a cidade de Lyon em 2013, sem nunca perder, individualmente, um jogo. Tem uma paixão por futebol, com intenção – diz ela – de vir a praticar este desporto. Actualmente aprende a tocar guitarra eléctrica e pratica judo.
Os dois poemas com que participa nesta obra estão no livro VII, paginas 757 e 760.
Edição Colibri – Capa Raquel Ferreira
Poblicado no "Mar Revolto" por António de Lemos
Nota: Adéle Lambert é neta de Adelino Torres.
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