Ao ouvir hoje a Deputada do PS Sónia Fertuzinho discursar no parlamento, julguei que o PS tinha finalmente enveredado por um verdadeiro caminho de esquerda, um caminho de defesa dos direitos dos trabalhadores e do povo português em geral. Depois ouvi a deputada do PS Inês de Medeiros, perguntar ao deputado do PCP Miguel Tiago, como seria possível unirem-se para defender a cultura, perante o corte total de qualquer subsídio nesta área, o que tem obrigado muitos espetáculos, muitas exposições, muitos teatros e muitas outras manifestações culturais, a cancelarem os seus espectáculos e as suas actividades criativas.
Não posso deixar de comentar, perguntando onde tem estado o PS quando todos os sectores da sociedade se vêm afectados pelas políticas de recessão e empobrecimento do povo e do país.
Onde está o PS, quando os trabalhadores e o povo em geral lutam nas empresas públicas e privadas, contra o desemprego e contra as alterações ao código de trabalho, que mais não são que um retrocesso civilizacional, com a perda de direitos conseguidos pelos trabalhadores ao longo de décadas á custa do seu suor, das suas lagrimas e mesmo do seu sangue.
Onde está o PS, quando os trabalhadores lutam nas greves gerais, perdendo o seu dia de salário, mas lutando pelo seu futuro e pelo futuro das gerações que se seguiram.
Onde está o PS, quando os trabalhadores, os agricultores, os estudantes, os professores, os jornalistas, os jovens que não conseguem emprego, ou não mais que um emprego precário quando terminam a sua formação académica, os reformados, enfim, todos os sectores da nossa sociedade se manifestam na rua dando a cara e como sabemos pelos últimos acontecimentos, também o corpo às bastonadas da polícia.
Em todas as situações que acima refiro são visíveis as presenças de dirigentes e deputados do PCP, do BE, do PEV, de representantes associativos, de representantes do sector intelectual e artístico, etc. Em todas as situações que refiro nos parágrafos anteriores são visíveis, bandeiras portuguesas, da CGTP, do PCP, do BE, do PEV, bandeiras vermelhas e negras, sinal da revolta dos trabalhadores e do povo, até mesmo bandeiras de organizações internacionais como de centrais sindicais espanholas, francesas, Pais Basco que dessa forma, manifestam apoio á luta do povo português, mas do PS nada nem um dirigente, nem uma bandeira. A realidade é que o PS não está com o povo!
O Partido Socialista está alheado da luta dos trabalhadores, está refém da vergonha de se associar sempre às politicas de direita, está refém dos acordos com o FMI, BCE, e CE. O PS prefere manter-se fiel aos compromissos com a troika estrangeira e com a troika nacional PSD, CDS, e PS, de que faz parte do que cumprir o seu dever de lealdade para com os portugueses que tem obrigação de defender, quanto mais não seja honrando o voto que os portugueses entenderam atribuir-lhe.
A continuar assim, a paralisia do PS levá-lo-á a perder a oportunidade histórica de perante este brutal ataque do neoliberalismo nacional e estrageiro, se colocar ao lado do povo, dos partidos de esquerda, PCP, BE, PEV, contra a agressão do capitalismo financeiro, contra a perda de soberania nacional, pela defesa do povo português pela defesa de Portugal. A seu tempo o povo saberá dar a resposta adequada á troika da traição de onde o PS ainda não descolou.
António Lemos
Foto: Diário Digital - http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=564518
Chiado: jornalistas contam como foram agredidos.
José Sena Goulão , da agência Lusa, e Patrícia Melo Moreira, da France Press, foram
os rostos mais visíveis dos confrontos entre a polícia e os manifestantes,
esta quinta-feira, no Chiado. Esta tarde, os fotojornalistas descreveram os
momentos que antecederam a carga policial e que deram origem às imagens que já
correram mundo.
«Estava a subir a rua com a Patrícia, ficámos para trás a enviar algumas
fotografias, apanhámos a manifestação já a chegar à zona da brasileira com as
carrinhas de intervenção todas e começamos a correr», descreveu José Sena
Goulão, fotografo da agência Lusa.
«Quando começamos a correr vejo um rapaz que está já com sangue e a atirar
sangue para cima da polícia, tentei fotografar essa situação, quando isso
acontece, eu vejo-me no meio do cordão policial e dos manifestantes e quando
começo a vê-los a avançar, avanço na direção deles a dizer: sou jornalista e
faço o sinal "deixem-me passar para o lado de lá" e nesse momento
levei a bastonada, depois atiraram-me ao chão e eu a gritar repetidamente,
entrei completamente em pânico, a gritar sou jornalista, sou jornalista e
continuaram a bater-me no chão, na cabeça, nas pernas», descreveu.
José Sena Goulão diz que da maneira como estava a gritar era «impossível não
terem ouvido» que era jornalista. Goulão vai mais longe: «Pela cara do polícia
ainda parecia que eu ao dizer que era jornalista ainda incentivava mais a
bater», explicou dizendo que foram «agressões gratuitas» e que estava ali «há
um minuto».
Patrícia Melo Moreira faz uma descrição idêntica dos factos.
«Nós começamos a fotografar, os ânimos já estavam muito exaltados, já havia
coisas pelo ar, dos polícias e dos manifestantes, e nisto os polícias irrompem
pela esplanada e nós a fazer o nosso trabalho, a fotografar», começou por
explicar.
«Como já assisti a imensas situações destas sei que devo ficar de lado, fiquei
de lado, estava a fotografar quando um polícia vem direito a mim e me manda ao
chão. Eu entretanto levanto-me, puxo do cartão de imprensa do bolso para lhe
tentar mostrar, vou direito a ele para lhe tentar mostrar o cartão e ele
empurra-me de novo e manda-me ao chão e foi aí que um manifestante me tenta
levantar do chão», contou.
Os fotojornalistas descreveram as agressões esta tarde junto à Direção Nacional
da PSP, numa ação de solidariedade com os jornalistas agredidos. Cerca de 80
profissionais, a maioria da Lusa, entregaram uma carta de protesto contra a
atuação da polícia.
Cerca de 80 jornalistas, na maioria da agência da Lusa, junbtaram-se em protesto contra a violência policial frente à
Direção Nacional da PSP
Paulo Flor, porta-voz da Direção Nacional foi até junto dos jornalistas, disse compreender a ação de solidariedade, lamentou os incidentes e adiantou que os casos seguem para investigação.
Por: Redacção / CLC | 23-3- 2012 18: 19
NOS JOVENS ESTA O FUTURO DESTE PAÍS!
GREVE GERAL 22 DE MARÇO DE 2012
TODOS PODEM E DEVEM FAZER
GREVE POR PORTUGAL!
Contra a exploração e o empobrecimento!
Combate o pacto de agressão aos trabalhadores ao povo e ao país!
Rejeita o pacote de exploração e empobrecimento!
Reclama uma nova política, um novo rumo para Portugal!
Participa nas concentrações!
Lisboa, Rossio às 14h não faltes!
Íntegra da entrevista com Robert Castel - parte 2 (FINAL)
Parte 2 da entrevista efectuada ao filósofo e sociólogo Robert Castel, apresenta-nos uma visão esclarecida sobre o trabalho no mundo globalizado de
hoje.
E uma entrevista que deve ser vista e escutada por todos os que se interessam pelas temáticas sociológicas do trabalho e da globalização.
António Lemos
Integra da entrevista com Robert Castel - parte 1
Esta entrevista ao filósofo e sociólogo Robert Castel, apresenta-nos uma visão esclarecida sobre o trabalho no mundo globalizado de hoje. E uma entrevista que deve ser vista e escutada por todos os que se interessam pelas temáticas sociológicas do trabalho e da globalização.
António Lemos
Arte e Cultura
Blogues Amigos
PINTURA DE INTERIORES E PINTURA DECORATIVA
ANOMT - Associação Nacional de Operadores Marítimo Turísticos
Política e Economia
Sites Internacionais
Ensino e Ciência
ISCSP - Universidade Técnica de Lisboa
Revista Crítica de Ciências Sociais
CES – Centro de Estudos Sociais, UC
Meteorologia e Mar