A proposta do Sr. Jardim e do PSD-Madeira, visando a ilegalização do ideal Comunista, é um ataque à democracia e uma ofensa a todos os democratas, que ao longo de 48 anos de ditadura fascista, se bateram e morreram pela democracia e pela liberdade e que muito contribuiu para a revolução de 25 de Abril de 1974.
Não nos podemos esquecer que o Sr. Jardim, em 1974, era redactor do jornal oficial da Acção Nacional Popular (ANP), que substituiu a União Nacional (UN), os partidos do ditador Salazar e de Marcelo Caetano e depois da Revolução de 25 de Abril de 1974, o Sr. Jardim, aparece em fotografias envergando a camisola do movimento separatista, Frente de Libertação do Arquipélago da Madeira (FLAMA), que foi responsável por mais de 70 atentados bombistas que foram perpetrados entre 1975 e 1978.
Não me espanta por isso o anti-comunismo do Sr. Jardim, o que me espanta, é a concordância encapotada do PSD Nacional, com semelhantes declarações.
Quando o vice-presidente do PSD, José Pedro Aguiar-Branco, questionado sobre as declarações em causa, perante as câmaras de televisão, declara, «Há um momento para se discutir a revisão constitucional, que vai acontecer durante esta legislatura. Nessa altura, será revelada a posição do PSD sobre todas as matérias de revisão constitucional», fica clara a ambiguidade de semelhante declaração.
O PSD, um partido que se afirma “social-democrata, defensor dos direitos de expressão, reunião, associação, defensor da liberdade” é hoje um partido que encapotadamente gostaria de ver proibida pela Constituição Portuguesa, a Ideologia Comunista.
Tudo fica claro quando vemos a quantidade de políticos e banqueiros famosos que são militantes do PSD, foram ou ainda são seus dirigentes e neste momento são acusados de fraude e corrupção, e tudo ficaria ainda mais claro se soubesse-mos a quantidade de “senhores e senhoras” que conotados com o regime de Salazar e Caetano militam hoje nas fileiras do PSD.
Muitos portugueses perguntam hoje, se o PSD considera que a região autónoma da Madeira com o Sr. Jardim há mais de 30 anos no poder, é hoje governada em plena democracia,
António Lemos
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