Segundo foi explicado no dia 23 de Abril, na sessão de esclarecimento realizada no Centro Cultural de Cascais, em que estiveram presentes o Sr. Presidente da Câmara Dr. António Capucho, Dr. Bernardo Pinto Gonçalves, Representante da Câmara no Portugal Vela, bem como um representante da Associação Empresarial de Cascais.
O evento vai contar com 110 barcos para a organização, no entanto nenhum desses barcos será contratado aos operadores marítimo turísticos a operar a partir da Marina de Cascais. Foram ainda informados os presentes que a circulação de viaturas vai ser interdita na marina durante a realização do evento e que o estacionamento de viaturas será canalizado para parques de estacionamento que distam cerca de 2 km da marina, o que como se compreende, inviabiliza a maioria das actividades marítimo turísticas pois não é possível andar a pé com material de mergulho, ou com diverso material de pesca desportiva, bem como impossibilita os turistas de alugarem as embarcações para passeios turísticos.
Nas duas intervenções que fiz informei das várias dificuldades impostas aos operadores MT, nomeadamente o convite de que foram alvo alguns operadores para que retirassem os barcos da marina de forma a que haja espaços para os barcos dos velejadores bem como solicitei esclarecimentos sobre toda esta situação, o que não obteve respostas concretas, acabando o Sr. Presidente da Câmara por remeter esta questão para a Associação Empresarial de Cascais (os operadores MT não são associados da AEC).
Considero, sem qualquer sombra de dúvida, ser de grande importância para Cascais a realização deste evento, no entanto não será legitimo que cidadãos que trabalham para viver sejam impedidos de o fazer, não lhe sejam dadas alternativas para desenvolverem o seu trabalho, a sua actividade, não é por isso legitimo afirmar, como o fez o Sr. Presidente da Câmara que, “este grande evento é benéfico para todos os empresários e comerciantes”, pois aqueles que mais directamente trabalham com o Turismo Náutico foram os primeiros a serem excluídos.
António Lemos "Operador Marítimo-turístico na Marina de Cascais"
Com a revolução do 25 de Abril de 1974, o povo português conquistou a Liberdade, com o processo revolucionário que então se seguiu, o povo conquistou direitos fundamentais.
Os sucessivos governos dos partidos de direita ou da pseudo esquerda, tudo têm feito para por em causa esses direitos, só a resistência dos portugueses e dos verdadeiros partidos de esquerda impediu que fossem mais longe. Defender Abril é o dever de todos os democratas, Resistir é o caminho.
O poema “O Futuro” de José Carlos Ary dos Santos, e por isso mesmo tão actual como quando foi escrito.
“O FUTURO”
Isto vai meus amigos isto vai
um passo atrás são sempre dois em frente
e um povo verdadeiro não se trai
não quer gente mais gente que outra gente
Isto vai meus amigos isto vai
o que é preciso é ter sempre presente
que o presente é um tempo que se vai
e o futuro é o tempo resistente
Depois da tempestade há a bonança
que é verde como a cor que tem a esperança
quando a água de Abril sobre nós cai.
O que é preciso é termos confiança
se fizermos de Maio a nossa lança
isto vai meus amigos isto vai.
José Carlos Ary dos Santos
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